
Eis que a bomba estoura — ou melhor, é desarmada antes mesmo do estouro. O prefeito de São José do Rio Preto, Giovanni Dadamo, simplesmente puxou o freio de mão num projeto que prometia fazer o bolso do contribuinte sangrar. Imagina só: um aumento absurdo de mais de 200% no IPTU. Pois é.
O que era pra ser votado nesta quinta-feira (19) simplesmente virou pó. Sumiu da pauta. E olha que a proposta já tinha até passado pela Comissão de Finanças da Câmara, sabia? Mas aí… a pressão veio. E como veio.
O estopim: a revolta que ecoou nas redes
Parece que a conta não fechou para ninguém — a não ser, talvez, para quem elaborou a planilha. De repente, todo mundo falava nisso. Redes sociais fervilhando, vizinhos comentando no portão, grupos de WhatsApp pegando fogo. O povo não engoliu.
Não era um aumento, era um assalto. Quase 210%, cara. Quem aguenta?
E o prefeito, pressionado, recuou. Mas não sem antes soltar uma justificativa: segundo ele, a ideia era "reatualizar" os valores dos imóveis — muitos congelados há anos. Mas aí, é claro, o tiro saiu pela culatra.
Os números que assustaram (e fizeram voltar atrás)
O projeto previa que imóveis residenciais, comerciais e de serviços teriam seus valores de venal atualizados com base em… pasmem: notas de 1 a 6. Quanto melhor a localização e a estrutura, maior a nota. E maior o imposto.
Parecia lógico no papel — mas na vida real, virou um pesadelo. Quem mora em bairros como Jardim Paulista, Redentora ou até mesmo no Centro levaria a pior. E feio.
Algumas propriedades saltariam de uma nota 2 direto para 6. Traduzindo: de R$ 400 para R$ 1,2 mil. Quase três vezes mais. Alguém aí duvida do motivo da revolta?
E agora, o que vai acontecer?
Dadamo garante que vai reavaliar. Diz que a proposta "precisa ser melhor explicada" — o que soa quase como um "a gente tenta de novo, mas com mais jeitinho". Será?
Enquanto isso, a oposição comemora. O vereador Adalto Biazo (MDB) já avisou: "É um alívio, mas a gente fica de olho. O contribuinte não é boi de presépio não."
E você, o que acha? Será que voltar atrás é sinal de sensatez — ou de falta de planejamento? Uma coisa é certa: o tema não morreu. Só adiou a briga.