Câmara de Limeira reduz teto de RPVs: entenda a polêmica e os impactos
Limeira reduz teto de RPVs em meio a polêmica

Parece que a conta chegou — e com gosto de polêmica. A Câmara de Limeira aprovou ontem, em votação que mais pareceu um ringue de boxe, a redução do teto para pagamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs). O limite, que antes permitia gastos de até R$ 20 mil sem licitação, agora caiu para R$ 8 mil. E olha, não foi sem briga.

O que são RPVs e por que essa redução pegou fogo?

Pra quem não tá por dentro do juridiquês, RPVs são aqueles atalhos burocráticos que permitem compras emergenciais sem passar pelo calvário das licitações. Tudo bem quando é pra consertar um vazamento na prefeitura ou comprar remédios urgentes. O problema? Alguns abusos transformaram esse mecanismo em "caixa livre" pra gastos questionáveis.

"É como dar cartão de crédito sem limite pra adolescente", brincou um vereador da oposição, enquanto ajustava o microfone. Do outro lado, os defensores da medida argumentam que a redução vai "colocar freio em gastos que estavam saindo do controle".

Números que falam (e como!)

  • Em 2024, Limeira já emitiu R$ 1,2 milhão em RPVs
  • 43% desses gastos foram classificados como "não emergenciais" pelo Tribunal de Contas
  • O novo limite de R$ 8 mil se alinha com cidades vizinhas como Piracicaba e Rio Claro

Mas calma lá — nem todo mundo tá comprando essa história. Críticos apontam que a medida pode "engessar" serviços essenciais. "Vamos ter que esperar um cano estourar três vezes pra poder consertar?", questionou um servidor público, sob aplausos da plateia.

E agora, José?

O prefeito tem até sexta-feira para sancionar ou vetar a proposta. E aqui vem o pulo do gato: se aprovada, a mudança já valeria para contratos firmados a partir de agosto. Setores como saúde e infraestrutura estão de olho — ninguém quer ficar segurando vazamento com balde.

Enquanto isso, nas redes sociais, a galera divide opiniões como se fosse último pedaço de pizza. De um lado, os "cortem tudo". Do outro, os "mas e as emergências?". No meio, nós, tentando entender que diabos significa "requisição de pequeno valor" quando falamos de dinheiro público.

Uma coisa é certa: essa discussão vai render ainda muita tinta — ou muito teclado, nos dias de hoje. Fiquem ligados que a gente traz mais novidades assim que o prefeito se pronunciar. Até lá, fica a pergunta: freio necessário ou burocracia a mais? Você decide.