
Parece que a burocracia resolveu dar as caras mais uma vez em Mato Grosso. Dessa vez, o alvo é o Comitê Gestor do Índice de Bem-Estar Social (IBS), que está parado no meio do caminho por conta de uma briga de egos entre associações de municípios. E olha que a coisa já vem se arrastando desde o início do ano...
O que era pra ser um avanço na gestão pública — afinal, o IBS é crucial pra medir a qualidade de vida da população — virou um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) insiste em ter o controle majoritário. Do outro, a Federação dos Municípios (Famato) não quer abrir mão de sua fatia de influência. E no meio disso tudo? O povo, é claro, esperando soluções que não chegam.
O que está em jogo?
Sem o comitê, fica difícil implementar políticas públicas baseadas em dados concretos. O IBS não é só um número bonito pra colocar em relatório — ele deveria guiar investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Mas enquanto os grupos discutem quem manda mais, os municípios menores ficam à deriva, sem acesso a ferramentas essenciais de planejamento.
E tem mais: alguns prefeitos já começaram a reclamar publicamente. "É como assistir a um jogo de xadrez onde as peças principais estão mais preocupadas em se atacar do que em ganhar a partida", disparou um gestor que preferiu não se identificar. Outros são mais diretos: "Enquanto isso não se resolver, quem perde é a população".
O que dizem os envolvidos?
Procuradas, as associações se defendem. A AMM alega que, por representar a maioria dos municípios, deveria ter maior peso nas decisões. Já a Famato rebate, argumentando que sua experiência em articulação política é insubstituível. Enquanto isso, o governo estadual — que deveria mediar o conflito — parece preferir ficar em cima do muro.
O curioso é que todos concordam num ponto: a criação do comitê é urgente. Mas na hora de botar a mão na massa... Bem, aí a história é outra. Será que 2025 vai ser o ano da virada? Ou vamos continuar nesse impasse indefinidamente?