
Numa virada que deixou muita gente de queixo caído, a Câmara Municipal de São Bernardo do Campo simplesmente enterrou o pedido de impeachment contra o prefeito afastado Marcelo Lima (PT). A votação, que rolou numa quinta-feira cheia de tensão, mostrou que o petista ainda tem fôlego político pra segurar a onda.
E olha que a coisa tava feia — o placar final foi de 17 votos contra o impeachment e apenas 9 a favor. Até a bancada do próprio PT, que normalmente ficaria quietinha num canto, meteu o pé no freio e rejeitou a ideia. Quem diria, hein?
O que tava em jogo?
O rolo todo começou com uma denúncia do Ministério Público que acusava Lima de um crime por supostamente nomear um monte de gente sem concurso. Sério, a lista tinha mais de 200 nomes! A oposição agarrou isso com unhas e dentes, mas parece que não colou.
O relator, vereador Ronaldo Bidólia (PL), deu um parecer mais seco que biscoito de polvilho contra o impeachment. Na visão dele, as tais nomeações irregulares não configuram crime de responsabilidade — ou seja, não dava pra mandar o prefeito embora por isso.
E agora, José?
Com a rejeição do impeachment, Marcelo Lima continua afastado — ironia das ironias — mas por outro motivo completamente diferente. Ele tá respondendo a um processo por supostamente desviar verba da merenda escolar. Sim, aquele caso que já virou até novela.
Enquanto isso, quem segura as pontas é o vice, José de Filippi Júnior (Avante), tentando não tropeçar nos escombros políticos que Lima deixou pra trás. E a oposição? Bem, tá tentando entender como perdeu essa batalha mesmo com tantas cartas na manga.
Uma coisa é certa: a política em São Bernardo do Campo nunca foi tão imprevisível. E você, o que acha dessa novela? Conta aqui nos comentários!