
Seis meses se passaram desde que Evandro Leitão assumiu o comando da prefeitura de Fortaleza, e o que temos até agora? Um misto de realizações, polêmicas e, claro, aquela dose extra de desafios que toda gestão pública traz no pacote.
"Não é moleza", admite o prefeito, com aquela cara de quem já viu de tudo um pouco. Entre tapas e beijos, a administração municipal vem tentando equilibrar as contas enquanto corre atrás de melhorias para a população.
O que saiu do papel
Dá pra listar algumas conquistas — sim, elas existem! A requalificação de áreas públicas avançou, com praças e calçadas ganhando cara nova. Na saúde, unidades básicas receberam equipamentos (embora alguns profissionais reclamem que ainda faltam insumos básicos, mas isso é papo pra outra hora).
No transporte, a prefeitura garante que reduziu em 15% o tempo de espera nos terminais. Só que quem pega ônibus todo dia talvez discorde — a realidade nas ruas parece um pouquinho diferente dos relatórios oficiais, não é mesmo?
Os perrengues da gestão
Dinheiro curto parece ser o calo da administração. "Temos que fazer malabarismos", confessa Leitão, referindo-se ao ajuste fiscal necessário após encontrar as contas mais esburacadas que queijo suíço.
- Dívidas herdadas: R$ 2,3 bilhões em precatórios
- Redução de 8% nos gastos com pessoal
- Revisão de contratos questionáveis
E olha que a equipe ainda está desvendando algumas "surpresinhas" deixadas pela gestão anterior — aquelas que sempre aparecem quando você menos espera.
O que vem por aí
Promessas não faltam para os próximos meses. O prefeito fala em investir pesado em educação (sabe-se lá de onde virá o dinheiro) e em melhorar a iluminação pública — esta última, uma demanda antiga dos fortalezenses que vivem tropeçando na calçada à noite.
"Vamos priorizar o básico que funciona", diz Leitão, com ares de quem aprendeu na marra que às vezes menos é mais. Resta saber se a população vai sentir na pele essas melhorias ou se ficaremos só no discurso.
Uma coisa é certa: os próximos seis meses prometem — sempre prometem — ser decisivos para avaliar se essa gestão vai deixar marcas ou apenas riscos no asfalto quente de Fortaleza.