STF: Testemunhas de defesa não comparecem em ações sobre suposto golpe
Testemunhas não comparecem em processos do golpe no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) virou palco de um verdadeiro teatro judicial nesta semana — e não do tipo que se espera em um tribunal. Das testemunhas convocadas pela defesa nos processos que apuram supostos atos golpistas, a maioria simplesmente... não apareceu. Um silêncio ensurdecedor que fala mais que mil depoimentos.

Segundo fontes próximas ao caso, dos 15 nomes arrolados, apenas 4 compareceram para prestar esclarecimentos. Os outros 11? Sumiço total. Nem justificativa, nem aviso prévio — o que, convenhamos, é no mínimo curioso quando se trata de processos que mexem com os alicerces da democracia.

O que está em jogo?

Os processos em questão investigam — pasmem — atos antidemocráticos ocorridos após as eleições de 2022. E olha que não estamos falando de qualquer coisinha: são acusações graves que envolvem desde convocações para intervenção militar até tentativas de deslegitimar as urnas eletrônicas.

O ministro Alexandre de Moraes, que conduz os inquéritos, já havia alertado sobre possíveis manobras protelatórias. E adivinhem? Parece que o velho ditado "quem não deve, não teme" não se aplica por aqui.

E agora, José?

Com esse cenário, três possibilidades se desenham:

  • As testemunhas estão com "preguiça judicial" — o que seria, no mínimo, uma piada de mau gosto
  • Elas receberam orientações para não comparecer — e isso sim seria preocupante
  • Ou simplesmente decidiram que "quem cala consente" — o que não ajuda em nada a defesa

Enquanto isso, os advogados de defesa tentam justificar o injustificável. Um deles chegou a alegar "dificuldades logísticas" — como se marcar uma audiência no STF fosse equivalente a escalar o Everest sem oxigênio.

O fato é que o STF não costuma brincar em serviço. E essa ausência em massa pode ter consequências sérias — desde multas pesadas até, quem sabe, a interpretação de que a defesa está tentando protelar o andamento dos processos.

Resta saber: será que essas testemunhas vão continuar se escondendo, ou o STF vai puxar o tapete dessa estratégia questionável? No tribunal da opinião pública, pelo menos, o veredito já parece claro.