
Não é de hoje que o Supremo Tribunal Federal (STF) vive sob os holofotes. E, como um ator que não consegue sair de cena, o tribunal retorna das férias com os mesmos roteiros — só que agora com um público ainda mais atento e crítico.
O ano mal começou e já dá pra sentir aquele cheiro de tensão no ar. Será que 2024 vai repetir os mesmos dramas ou teremos reviravoltas inesperadas?
Os fantasmas que não assombram — eles moram aqui
Parece que alguns problemas simplesmente pegaram carona no túnel do tempo. A tal da "crise institucional"? Continua firme e forte, feito aquela visita que não sabe a hora de ir embora.
E não é só isso:
- As decisões monocráticas seguem causando arrepios
- O excesso de poder concentrado nas mãos de poucos ministros
- A sensação de que certas pautas são "empurradas com a barriga"
Até quando? Difícil dizer. O que sabemos é que o STF parece viver num looping — como aquela música que você tira da cabeça mas volta no dia seguinte.
O peso da toga em tempos de redes sociais
Os ministros não estão apenas julgando. Eles vivem sob um microscópio digital 24/7. Cada palavra, cada gesto, cada decisão vira trending topic antes mesmo do café da manhã.
E olha que paradoxo: quanto mais transparentes tentam ser, mais complexo fica o jogo de imagens e percepções. Alguns diriam que é como tentar consertar um avião em pleno voo — com os passageiros filmando tudo pelo celular.
O que esperar do novo ano judicial?
Se depender dos sinais, 2024 promete ser... bem, mais do mesmo. Mas calma, nem tudo está perdido. Algumas mudanças sutis já podem ser percebidas:
- Maior cautela nas decisões polêmicas
- Tentativas (ainda tímidas) de diálogo com outros Poderes
- Uma certa fadiga da opinião pública com os eternos conflitos
Será que dessa vez o STF conseguirá equilibrar a balança entre ativismo judicial e autocontenção? A resposta — como tudo no Direito — depende do ponto de vista.
Uma coisa é certa: o tribunal continua sendo o termômetro da nossa democracia. E pelos últimos registros, a febre ainda não baixou.