
Agosto promete ser um mês quente — e não só por causa do inverno que teima em não chegar. O Supremo Tribunal Federal (STF) entra em campo com uma série de julgamentos capazes de virar o jogo político do país. E olha que o placar já está apertado.
O último round de Barroso
Luís Roberto Barroso, o ministro que virou quase um personagem de série política, está no seu último mês como presidente do STF. E que despedida! O cara resolveu deixar a toga pesada — com casos que vão desde direitos indígenas até a briga eterna entre Executivo e Legislativo.
Dá pra sentir o clima no ar: aquela mistura de expectativa com um friozinho na barriga. Afinal, quando o STF espirra, o Brasil pega pneumonia. E agosto vem com vários "atchins" importantes.
Os grandes embates
- Indígenas em pé de guerra: O placar está 1x1 no jogo sobre demarcações de terras. Agora, o STF pode dar o golpe final — ou adiar mais uma vez a decisão que já dura décadas.
- O xadrez político: Tem umas jogadas aí que podem mudar as regras do jogo entre Congresso e Palácio do Planalto. E ninguém sabe direito quem vai levar vantagem.
- Direitos que pesam no bolso: Algumas ações podem fazer o governo gastar — ou economizar — bilhões. E adivinha quem paga a conta no final?
Não é à toa que os corredores do STF parecem cenário de filme de suspense ultimamente. Todo mundo com cara de quem sabe um segredo, mas não pode contar.
E depois do Barroso?
Com o ministro Dias Toffoli assumindo em setembro, muitos se perguntam: vai ser jogo de cintura ou pancadaria? O novo presidente chega com fama de equilibrista, mas o circo político brasileiro não é lá muito estável.
Enquanto isso, agosto promete deixar marcas. Algumas dessas decisões vão doer — em algum bolso, em alguma ideologia, em algum plano de poder. O STF, como sempre, no olho do furacão.
Uma coisa é certa: quando a poeira baixar, o Brasil não será mais o mesmo. Resta saber se para melhor... ou para pior.