Eis que chega o dia. Depois de uma pausa que pareceu eterna para muitos, o Supremo Tribunal Federal coloca novamente as mãos na massa - ou melhor, nos autos. A partir das 14h desta terça-feira, os ministros retomam um daqueles julgamentos que todo mundo para para acompanhar.
Bolsonaro não está sozinho nessa. Outros réus também terão seus destinos decididos nessa sessão que promete - como sempre - gerar bastante calor. O placar? Ah, o placar está empatado, meus amigos. Dois a dois.
O caso específico que está em pauta é aquele que trata da suposta interferência na Polícia Federal. Grave, não? Muito grave. E olha que a coisa não começou hoje - já vem rolando desde abril, mas teve que fazer uma pausa estratégica.
O que esperar dessa retomada?
Bom, se tem uma coisa que aprendemos com o STF é que surpresas sempre podem acontecer. O julgamento estava parado no voto da ministra Cármen Lúcia, que pediu vistas (aquele famoso "deixa eu dar uma olhadinha melhor nisso aqui").
Agora ela devolveu o processo e a bola volta a rolar. Restam ainda sete votos para serem dados. Sete! Isso significa que ainda tem muita água para correr debaixo dessa ponte.
E não é que o próprio Alexandre de Moraes - sim, aquele mesmo - vai presidir a sessão? Pois é. Ele assume o lugar do Dias Toffoli, que se declarou suspeito para esse caso específico. Coisas do judiciário.
Os números do jogo
Até agora, o placar está assim:
- Favoráveis à condenação: Luiz Fux e Luís Roberto Barroso
- Contrários: Kassio Nunes Marques e Gilmar Mendes
- Pendentes: basicamente todo o resto do time
E olha que time! Restam votos de Edson Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e André Mendonça. Dá para fazer uma seleção de futebol com isso.
O caso em si é complexo - como tudo que envolve política no Brasil. Investigação supostamente truncada, acusações de obstrução... aquela velha história que sempre termina com o povo assistindo de camarote.
E enquanto isso, do outro lado, a defesa de Bolsonaro já soltou seu grito de guerra: diz que tudo não passa de "teoria conspiratória" e que não há uma prova concreta sequer. Bem, o STF que vai decidir isso.
Uma coisa é certa: não importa de que lado você está, hoje é dia de ficar de olho no placar. Porque quando o Supremo entra em campo, o jogo pode virar a qualquer momento.
