
Eis que chega o dia decisivo — aquele que muita gente aguardava com aquela ansiedade que só os grandes embates jurídicos provocam. O Supremo Tribunal Federal retoma hoje, pontualmente às 14h, o julgamento que tem nas mãos nada menos que o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros nove réus.
E olha, não é pouca coisa: a sessão promete ser daquelas que entram para a história. Afinal, estamos falando de acusações graves — muito graves — que envolvem tentativa de golpe e abuso de poder político.
O placar? Até agora, está empatado. Dois votos a favor da condenação, dois pela absolvição. Tudo depende do ministro Luís Roberto Barroso, que assume a presidência do tribunal hoje — sim, o mesmo que vai dar o voto de minerva.
O que está em jogo?
Basicamente, o futuro político de Bolsonaro e a interpretação do que foi — ou não foi — aquela reunião ministerial de 2022. A Procuradoria-Geral da República garante que houve claro intento de golpe. A defesa? Alega que foi apenas… conversa fiada.
Não me surpreende que o país esteja dividido — e com o coração na mão. De um lado, os que veem justiça sendo feita; do outro, os que enxergam perseguição política.
E os outros réus?
Ah, sim! A lista não é pequena: tem ex-ministros, ex-comandantes militares… gente que, até outro dia, ocupava os cargos mais altos do país. Todos respondendo pelos mesmos artigos: tentativa de golpe e abuso de poder.
E tem mais: o julgamento pode abrir precedentes importantes. Como o STF vai lidar com acusações dessa magnitude contra um ex-presidente? Que sinal isso manda para a classe política?
Perguntas que, convenhamos, não são simples — e cujas respostas ecoarão por muito tempo.
Uma coisa é certa: hoje, o placar vai mudar. E o Brasil todo está de olho.