STF Emite Nota de Repúdio: Sanções dos EUA Contra Esposa de Moraes São 'Injustas' e Baseadas em 'Narrativa Falsa'
STF repudia sanções dos EUA à esposa de Moraes

O clima nos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF) está, para dizer o mínimo, eletrizante. E não é por menos. Na tarde desta quarta-feira, a corte mais alta do país soltou o verbo – e como soltou – em resposta às sanções que o governo dos Estados Unidos impôs à esposa do ministro Alexandre de Moraes.

O teor da nota oficial do STF não deixa margem para dúvidas: a medida americana foi classificada, nas palavras exatas do documento, como algo "profundamente injusto". Mas a coisa não para por aí. O Supemplo foi além e acusou as autoridades estadunidenses de estarem operando sob uma "narrativa falsa" sobre o Brasil. Um verdadeiro tiro pela culatra, não?

O Cerne da Controvérsia

O que realmente deixou os ministros de toga arrepiados foi a extensão da punição. Sancionar a esposa de um magistrado em exercício? Para o colegiado, isso soa menos como uma medida de política externa e mais como uma tentativa clara de pressão indevida sobre as decisões soberanas da Justiça brasileira. É como se estivessem tentando bater na porta dos fundos do STF, uma vez que a porta da frente está bem trancada.

E olha, a reação não foi mera formalidade. A linguagem utilizada na nota é dura, direta e carrega um peso político considerável. Dá a impressão de que o Supremo não apenas discorda, mas se sente pessoalmente desrespeitado pela ação. Afinal, atacar a família de um ministro é uma linha que, na visão da corte, não deveria ter sido cruzada.

Narrativas em Conflito

A acusação de que os EUA agem baseados em uma "falsa narrativa" é, sem dúvida, o ponto mais explosivo do comunicado. Isso sinaliza um rompimento – ao menos retórico – com a versão dos fatos apresentada por Washington. O STF basicamente está dizendo, em alto e bom som: "Vocês estão mal informados, ou pior, estão distorcendo a realidade do nosso país".

É um daqueles momentos em que a diplomacia dá lugar a um embate mais aberto. A relação entre as duas nações, que já não andava nas nuvens, parece ter encontrado um novo campo de tensão. E, desta vez, o epicentro está bem no plenário do Supremo.

O desfecho dessa história ainda está longe de ser escrito. Mas uma coisa é certa: o STF não vai ficar de braços cruzados. A nota deixa claro que a corte está unida e pronta para defender sua autonomia – e a integridade de seus membros – contra o que enxerga como uma interferência externa inaceitável. Os próximos capítulos prometem.