
Eis que o Senado brasileiro pega fogo — e não é metáfora. Enquanto o STF coçava a cabeça com processos burocráticos, o senador Marcos do Val (que, diga-se, nunca foi de seguir roteiros previsíveis) simplesmente pegou seu passaporte diplomático e deu adeus ao Brasil rumo aos EUA.
Detalhe saboroso: isso aconteceu exatamente quando o Supremo travava suas malas diplomáticas. Coincidência? O timing é tão perfeito que chega a parecer roteiro de novela das nove.
O pulo do gato (ou do senador)
Fontes próximas ao parlamentar — aquelas que falam sob condição de anonimato enquanto tomam café requentado — revelam que o documento estava "perfeitamente válido". Já os ministros do STF? Bom, esses parecem ter engolido um limão azedo com a notícia.
E não é pra menos. A viagem acontece num momento delicado, quando:
- O Supremo discute justamente o uso desses passaportes
- A oposição já esfrega as mãos com mais um capítulo da novela "Brasília em Chamas"
- O Itamaraty fica numa sinuca, entre cumprir protocolo e agradar os poderes
E agora, José?
Enquanto isso, nas redes sociais, o povão se divide entre "jogada de mestre" e "afronta às instituições". Nas ruas de Brasília, o papo é só esse — e olha que não faltam crises pra comentar por aqui.
O senador, claro, deve estar curtindo seu café em Nova York ou onde quer que esteja, enquanto o STF decide se isso foi um ato de rebeldia institucional ou apenas... digamos, má interpretação de prazos.
Uma coisa é certa: quando o avião decolou, levou junto mais um capítulo da nossa política que, convenhamos, nunca decepciona nos quesitos imprevisibilidade e dramaticidade.