
O clima em Brasília está mais tenso que torcida de Fla-Flu no último minuto. Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu uma rasteira jurídica em Jair Bolsonaro, a oposição resolveu não ficar de braços cruzados. E o plano? Bombardear o STF no Congresso — mas sem violar a Constituição, claro.
Segundo fontes que circulam pelos corredores do poder, os aliados do ex-presidente estão costurando uma ofensiva legislativa. Não é nada simples, mas também não é impossível. Afinal, política é como jogo de xadrez: quem pensa três jogadas à frente leva vantagem.
Os três eixos da estratégia
O que está sendo cozinhado nos bastidores? Bem, a receita tem três ingredientes principais:
- Projetos de lei para limitar poderes do STF — algo que já causa arrepios em ministros;
- Ações no Orçamento que possam, digamos, "apertar o cerco" financeiro da corte;
- Pressão política através de comissões parlamentares de inquérito (CPIs).
Não é de hoje que o Congresso e o STF vivem um cabo de guerra. Mas depois da última decisão contra Bolsonaro, a coisa pegou fogo. "Eles querem revidar, mas dentro das quatro linhas da democracia", comentou um deputado que pediu para não ser identificado — afinal, ninguém quer virar alvo fácil.
O jogo de poder por trás dos panos
O que muita gente não percebe é que essa briga tem gosto de déjà vu. Há dez anos, era o PT no centro do furacão. Agora, a roda girou. Mas será que o Congresso tem mesmo força para enfrentar o STF? Alguns acham que sim, outros torcem o nariz.
"O Legislativo pode até ser lento, mas quando resolve agir, ninguém segura", disparou um senador veterano, enquanto tomava seu café expresso no Senado. Ele lembra que, no passado, medidas similares já foram tentadas — algumas com sucesso relativo.
Enquanto isso, os ministros do STF observam tudo com atenção. Não é à toa que alguns já começaram a fazer discursos defendendo a "harmonia entre os Poderes". Coincidência? Difícil acreditar.