
Não é todo dia que a política brasileira ferve tanto — e dessa vez, o caldeirão transbordou. A operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro virou o prato principal de um banquete de críticas da oposição, que não economizou adjetivos: "perseguição", "humilhação" e "teatro político" foram alguns dos temperos usados.
O clima nos bastidores
Imagine a cena: corredores do Congresso ecoando vozes indignadas, deputados com expressões que variam entre o sarcasmo e a fúria. "Isso aqui tá com cheiro de enxofre", soltou um parlamentar veterano, enquanto ajustava o paletó. Não era só retórica — o mal-estar era palpável.
Alguns pontos que estão tirando o sono da bancada bolsonarista:
- A forma "espetacular" como a PF conduziu as buscas
- O timing "conveniente", próximo a movimentações eleitorais
- O que chamam de "desproporcionalidade" nas medidas
O contra-ataque
Não ficou só no discurso. A bancada já articula — entre um café requentado e reuniões relâmpago — uma série de ações para "desmontar o circo". Tem até quem fale em convocar o ministro da Justiça para explicações que, diga-se, prometem ser... digamos, acaloradas.
"Vão ter que engolir a gente com osso", avisou um deputado, misturando metáforas como só político sabe fazer. O problema? Nem todos estão tão confiantes assim. Nos cantos mais discretos, alguns admitem: "Tá feio, mas pior é chorar" — resignação pura.
E o povo com isso?
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização bate recordes. De um lado, os "lavajatistas de plantão"; do outro, os "blindadores profissionais". No meio, o cidadão comum tentando entender se isso é justiça ou politicagem. Difícil dizer, não?
Uma coisa é certa: o caso ainda vai dar pano pra manga — e provavelmente algumas crises de estômago nos bastidores do poder.