OAB cobra equilíbrio entre os Poderes em carta pública — leia na íntegra
OAB pede equilíbrio entre Poderes em carta pública

Numa jogada que mistura seriedade institucional e um certo tom de "chega de briga", a OAB soltou uma carta pública nesta quinta-feira (8) que parece um misto de apelo maternal e manifesto constitucional. O documento — que circulou feito boato de WhatsApp entre os três Poderes — pede, basicamente, que todo mundo respire fundo e lembre que o Brasil é maior que picuinhas políticas.

"A gente tá vendo essa treta rolar há meses, né?", comentou um advogado que preferiu não se identificar, enquanto tomava seu café amargo no térreo do edifício-sede da Ordem. "Tá na hora de botar água no feijão."

O que diz a carta?

Em três páginas que alternam linguagem jurídica e um quase-desespero cívico, a OAB:

  • Defende a harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário (aquela que todo mundo jurou respeitar na 5ª série da República)
  • Pede respeito ao Estado Democrático de Direito (sim, aquele mesmo que tá na Constituição que ninguém parece ter lido direito)
  • Adverte sobre os riscos de ataques às instituições (como se fosse um aviso de "cuidado com o degrau" na escada rolante da democracia)

Curiosamente, o texto evitou apontar dedos — o que alguns interpretaram como diplomacia, outros como medo de criar mais confusão. "É tipo quando sua mãe brigava com você e seu irmão sem tomar partido", filosofou uma estagiária de Direito, enquanto organizava pilhas de processos.

O timing não foi por acaso

Pra quem acompanha o noticiário político, a carta chega num momento em que as relações entre os Poderes lembram aqueles casais que ficam se xingando no Twitter mas continuam morando juntos por contrato. Só na última semana:

  1. O STF derrubou mais uma medida do Congresso
  2. O Planalto reclamou de "ativismo judicial"
  3. E o Legislativo ameaçou cortar verba do Judiciário (o clássico "se não fizer do meu jeito, não brinco mais")

"A OAB sempre foi o adulto na sala quando os outros Poderes começam a agir como adolescentes hormonais", disparou um constitucionalista, antes de correr para uma audiência atrasada.

E agora? Bom, a bola está com o Triângulo das Bermudas da política nacional — enquanto a sociedade assiste, meio entre esperançosa e cética, como quem acredita em milagre mas já foi muitas vezes decepcionado.