
Numa jogada que deixou muita gente de cabelo em pé, o deputado Marcelo Motta (PL-PR) saiu do silêncio para esclarecer um ponto crucial: a retomada do plenário da Câmara — paralisado há dias — não veio de acordos obscuros sobre anistia. "Isso é invenção de quem quer confundir", disparou, com aquele tom de quem já cansou de explicações.
Segundo fontes que acompanharam o bate-boca nos bastidores, a reabertura do plenário foi decidida após um verdadeiro cabo de guerra entre líderes partidários. Motta, que participou das negociações, garante que o assunto anistia nunca entrou na mesa. "Quem tá espalhando isso ou não entendeu ou tá de má-fé", resmungou, enquanto ajustava o microfone.
O que realmente aconteceu?
Pra entender o rolo, é preciso voltar dois dias: com o plenário travado por falta de consenso, alguns deputados mais exaltados chegaram a ameaçar ocupar a mesa diretora. "Foi um Deus nos acuda", confessa um assessor que pediu pra não ser identificado. No meio desse caos, Motta e outros parlamentares moderados conseguiram costurar um acordo mínimo — sem incluir, repita-se, qualquer promessa de anistia.
Curiosamente, o clima na Câmara lembra aqueles dias de chuva em Brasília: todo mundo correndo de um lado pro outro, mas ninguém quer se molhar de verdade. Enquanto isso, nas redes sociais, teorias da conspiração fervilham. "Tá todo mundo com a faca no osso", comenta um jornalista veterano, entre um gole de café requentado.
E agora?
Com o plenário funcionando de novo, a expectativa é que pautas importantes — como o projeto de reforma tributária — finalmente avancem. Mas ninguém segura as apostas: em política, como diz o ditado, "o combinado não sai caro até sair barato". Resta saber se essa trégua vai durar ou se será só mais um intervalo entre brigas.
Uma coisa é certa: Motta parece determinado a cortar pela raiz qualquer boato. "Quem quiser anistia que vá pra outra guerra", arrematou, deixando claro que, pelo menos por enquanto, o assunto está encerrado. Será?