Motta Rebate Críticas e Afirma que Inelegibilidade de Eduardo Bolsonaro foi Decisão 'Estritamente Técnica'
Motta: decisão sobre Eduardo Bolsonaro foi técnica

O ministro Mauro Campbell, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), saiu em defesa do colega Herman Benjamin — vulgo 'Motta' — nesta segunda-feira. A motivação? O voto que tornou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) inelegível por oito anos. A fala de Campbell foi direta: a decisão foi estritamente técnica, ponto final. Nada de pressões ou viéses externos.

E olha, a declaração não veio do nada. Ela ecoou no plenário virtual do tribunal, um espaço onde as palavras pesam ouro. Campbell frisou, com todas as letras, que o entendimento jurídico aplicado ao caso do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu a risca os preceitos legais. Uma tentativa clara de cortar pela raiz qualquer speculação sobre motivações políticas por trás daquela canetada.

O Coração da Questão: Abuso de Poder Político

O cerne da discussão, vamos combinar, sempre foi o suposto abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022. A alegação é de que Eduardo Bolsonaro se beneficiou de forma indevida da máquina pública. Motta, relator do processo, foi taxativo ao concordar com essa tese. E agora, Campbell endossa a posição, afirmando que a análise foi "profunda e fundamentada".

Não foi um julgamento de valor, insiste o ministro. Foi pura aplicação da lei. Uma narrativa que o TSE parece estar empenhado em consolidar, especialmente diante do fogo político que cerca o caso.

E as Repercussões?

É claro que a defesa ferrenha de Campbell não apaga o fato de que a decisão é, digamos, bombástica. Declarar um parlamentar inelegível é sempre um terremoto no cenário político. E quando o sobrenome é Bolsonaro, o tremor é garantido.

O que esperar agora? A bola da vez está com a defesa de Eduardo, que já anunciou recursos. A batalha judicial promete ser longa e, muito provavelmente, acirrada. Enquanto isso, o TSE se mantém firme na sua narrativa de isenção técnica. Será que o argumento vai colar na opinião pública? Bom, isso é outra história.

Uma coisa é certa: o caso ainda vai dar muito o que falar. E motta, com seu voto, definitivamente jogou uma pá de cal — ou pelo menos tentou — em uma das discussões mais polarizadas do momento.