
Parece que os ventos da política internacional sopram com força redobrada sobre Brasília. Nesta segunda-feira, algo em torno de 22 de setembro de 2025, a administração do presidente Donald Trump resolveu apertar o cerco contra o Brasil. A jogada, francamente, não chega a ser uma surpresa de todo — mas a timing é que é a verdadeira cereja do bolo.
Onze dias. Esse foi o tempo exato que separou a condenação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro e o anúncio formal de novas sanções contra brasileiros, tanto pessoas físicas quanto empresas. Coincidência? Difícil acreditar nisso, convenhamos. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, foi direto ao ponto: as medidas são uma resposta ao que classificou como "perseguição política" ao ex-líder brasileiro.
Os Alvos da Medida Americana
A lista de nomes ainda não foi divulgada publicamente — esse tipo de coisa sempre vem em gotejo, não é mesmo? —, mas as informações iniciais dão conta de que figuras próximas ao ex-presidente e empresários que teriam apoiado sua gestão estão na mira. O impacto prático é severo: bloqueio de bens nos Estados Unidos e a proibição de que cidadãos e empresas americanas façam negócios com os sancionados. Um verdadeiro nó na economia pessoal de qualquer um.
E olha, o efeito vai além do financeiro. É um recado político das antigas, daqueles que ecoam nos corredores do poder. Washington está, basicamente, dizendo que não vai ficar de braços cruzados. A relação bilateral, que já não andava nas nuvens, agora enfrenta seu momento mais tenso em décadas. Quem diria, hein?
O Outro Lado da Moeda
Do lado de cá, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou oficialmente. Mas fontes próximas ao governo atual deixam transparecer uma mistura de preocupação e irritação. A avaliação é que os EUA estão a interferir descaradamente em assuntos internos do Brasil, o que, convenhamos, é um terreno bastante pantanoso nas relações entre nações.
Especialistas em política externa que acompanham o caso já soltaram o verbo: a medida de Trump pode abrir um precedente perigoso. Se cada condenação judicial em um país virar motivo para sanções de outro, a ordem internacional tal como a conhecemos pode entrar em colapso. É um jogo de xadrez de alto risco, com peças sendo movidas de forma bastante agressiva.
O que vai acontecer agora? Bom, é esperar para ver. O Brasil pode retaliar, pode apelar a organismos internacionais, ou pode simplesmente absorver o golpe e tentar uma saída diplomática. Uma coisa é certa: os próximos capítulos dessa novela prometem ser, no mínimo, eletrizantes.