
Não dá pra dizer que foi um dia qualquer para Alexandre de Moraes. Enquanto o noticiário ainda fervilhava com as repercussões das sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra o ministro do STF, ele simplesmente apareceu na Neo Química Arena — e não pra trabalhar. Era noite de Corinthians e Fla, e lá estava ele, de boa, assistindo ao jogo como se nada estivesse acontecendo.
Coincidência? Difícil acreditar. O timing foi tão perfeito que até os mais desatentos perceberam: enquanto Washington apertava o cerco, Moraes dava uma de torcedor comum. Será que era só um passeio inocente ou tinha mensagem política aí?
O jogo dentro do jogo
Especialistas em comunicação política não perdoaram: "Isso foi um recado na lata", disparou um analista que preferiu não se identificar. "Quando você é alvo de sanções internacionais e vai curtir um futebol no mesmo dia, tá dizendo que não tá nem aí pro que pensam lá fora."
E não foi qualquer jogo. O Corinthians, time historicamente ligado às massas, em pleno Itaquera — região que não é exatamente o reduto da elite paulistana. Dá pra ver a simbologia? Pois é.
Reações divididas
Nas redes, o bicho pegou. De um lado, os apoiadores: "O cara é humano, ué! Tem direito ao lazer". Do outro, os críticos: "Enquanto o país queima, os nossos 'representantes' se divertem". E no meio disso tudo, os torcedores corintianos, que só queriam saber se o time ia ganhar.
Ah, e detalhe: o placar terminou 1x1. Será que alguém vai ler isso como metáfora do empate técnico na briga política? Bom, aí já é especulação demais — ou não?
O certo é que, sanção ou não, o ministro mostrou que não vai deixar de fazer o que bem entender. E pelo visto, isso inclui torcer pro Timão — mesmo nos dias mais conturbados.