E então, não é que o ministro Alexandre de Moraes resolveu dar uma segurada no rojão? Pois é. O julgamento que todo mundo tava de olho, aquele sobre a tal tentativa de golpe de 2022, vai ficar para depois.
Nesta sexta-feira (5), o Supremo Tribunal Federal (STF) tava lá, todo armado para destravar a análise de quatro processos sérios — mas Moraes, que é o relator da parada toda, pediu um tempo a mais. Um dia extra. Sabe como é, a pauta é pesada, complexa, cheia de meandros jurídicos que não dão para resolver correndo.
E não é pouca coisa não. Os processos envolvem acusações graves contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Tá todo mundo lembrado daquela baderna pós-eleição, né? Bloqueios de estrada, invasões, gente pedindo intervenção militar… pois é, isso mesmo.
E o que isso significa na prática? Bom, o julgamento foi remarcado para a próxima terça-feira, dia 9 de setembro. Mais um fim de semana de ansiedade para quem acompanha o tema.
O placar do Supremo até agora
Até o momento, dois dos onze ministros já votaram: ambos a favor da tese de Moraes, que classifica os atos como tentativa de golpe e defende a responsabilização criminal dos envolvidos. Isso já dá uma clara tendência de que a maioria do plenário deve seguir pelo mesmo caminho.
Nunes Marques e Kassio Nunes, os dois que se manifestaram, foram categóricos. E olha, a coisa tá feia para o lado de quem articulou os protestos antidemocráticos.
E agora, José?
O adiamento, claro, gera especulação. Uns dizem que é estratégia, outros que é apenas cautela mesmo. O fato é que a decisão do STF vai ecoar forte. Não é só uma questão jurídica — é política, é histórica, e define um precedente brutal para o futuro da democracia por aqui.
Fiquemos de olho. Na terça-feira a poeira vai baixar — ou levantar mais ainda. Como sempre.
