Moraes libera visita familiar a Bolsonaro no Dia dos Pais — veja os detalhes
Moraes libera visita de familiares a Bolsonaro no Dia dos Pais

Numa decisão que mistura rigor jurídico e gestos humanizados, o ministro Alexandre de Moraes — aquele mesmo que virou sinônimo de polêmica nos últimos anos — deu o aval para um encontro especial. Oito familiares de Jair Bolsonaro poderão visitá-lo neste domingo (10), justamente quando o Brasil celebra o Dia dos Pais.

Não foi um "sim" de bate-pronto, claro. A defesa do ex-presidente precisou entrar com um pedido formal, argumentando — com aquela lábia típica de advogado — que a data merecia uma flexibilização. Moraes, sempre cheio de ressalvas, topou, mas manteve o pé atrás: vetou qualquer tipo de aglomeração ou evento midiático.

Os detalhes que importam

  • Quem pode ir: A lista inclui esposa, filhos e outros parentes próximos — totalizando oito pessoas. Nada de primos de terceiro grau ou "amigos da família".
  • Onde: Tudo acontecerá em Brasília, cidade que já virou palco de tantos capítulos dessa novela política.
  • Regras: Sem celulares, sem fotos, sem declarações. E, claro, sob supervisão discreta (mas eficiente) das autoridades.

É curioso pensar que, há alguns anos, Bolsonaro era o cara das multidões, dos selfies e dos discursos inflamados. Agora, seu Dia dos Pais será celebrado num clima quase monástico — silêncio, poucas pessoas e zero holofotes.

E os bastidores?

Dizem por aí que a defesa dele trabalhou como formiguinha para conseguir isso. Enviaram documentos, justificativas emocionais (afinal, qual pai não quer ver os filhos nessa data?) e até lembram que outros políticos já tiveram regalias parecidas. Moraes, conhecido por seu pulso firme, parece ter pesado na balança: de um lado, a lei; do outro, o coração.

Ah, e antes que alguém pergunte: não, isso não significa que as regras do processo estejam mais frouxas. É apenas uma concessão pontual — aquela exceção que confirma a regra. Afinal, até nos dramas judiciais mais tensos, há espaço para um pouco de humanidade. Ou não?