O clima no cenário político brasileiro está mais quente que um cafezinho recém-coado. Rogério Marinho, senador e líder da oposição no Congresso, soltou o verbo nesta quarta-feira (24) ao acusar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter criado uma verdadeira "cilada processual" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Isso aqui cheira a teatro jurídico", disparou Marinho, com aquele tom de quem não está nem um pouco satisfeito. Segundo ele, Moraes teria "costurado" uma estratégia para deixar Bolsonaro sem saída — algo como um xadrez onde as peças já estariam movidas antes mesmo do jogo começar.
O que está por trás da polêmica?
O buraco parece ser mais embaixo. Tudo gira em torno de um inquérito que investiga supostos ataques às urnas eletrônicas. Marinho alega que o ministro teria "inventado" provas e ignorado prazos processuais só para prejudicar o ex-presidente. "É como se você fosse julgado por um crime que nem existe no código penal", comparou, com aquela cara de indignação que só político experiente sabe fazer.
Do outro lado, os defensores de Moraes rebatem: "Tudo feito dentro da lei". Mas será? O senador garante que não. "Quando a caneta do juiz vira arma política, estamos todos em perigo", disparou, misturando metáforas com um tom de alerta que daria um ótimo roteiro de filme de suspense político.
E o STF, como fica nisso?
O Supremo — aquela instituição que deveria ser o "templo da justiça" — está mais dividido que torcida em clássico de futebol. Enquanto alguns ministros apoiam Moraes, outros cochicham nos corredores sobre "excessos". Um deles, que prefere não se identificar, soltou: "Tem horas que a toga pesa mais que o dever".
E o povo? Ah, o povo fica no meio do fogo cruzado, tentando entender quem está certo nessa novela que mistura "Law & Order" com "House of Cards" brasileira. Nas redes sociais, a briga já virou trend topic, com memes, xingamentos e — claro — muita desinformação.
Uma coisa é certa: esse caso vai dar muito pano pra manga. E enquanto os políticos brigam, o cidadão comum se pergunta: "Cadê o pão nosso de cada dia nessa história toda?"
