
Parece que o barco do governo balançou de novo — e dessa vez quem caiu foi o capitão do turismo. Daniel Nepomuceno, até então ministro do Turismo, simplesmente jogou a toalha após levar um ultimato do próprio partido, o União Brasil. E olha que a coisa não foi nada amigável.
Segundo fontes que circulam nos corredores do poder, a ordem foi clara: "ou volta pra Câmara dos Deputados, ou fica sem partido". Um verdadeiro cheque-mate político. Nepomuceno, que já havia deixado claro que preferia ficar onde estava, não teve muita escolha. A ficha caiu, e como dizem por aí, quando o dinheiro aperta…
O jogo de poder por trás dos panos
O União Brasil — que, convenhamos, nunca foi exatamente um modelo de coesão interna — resolveu mostrar suas garras. A justificativa? Queriam seu deputado de volta no plenário para votar projetos importantes. Mas todo mundo sabe que em Brasília as coisas raramente são tão simples assim.
Resta saber se foi apenas isso ou se havia outras cartas na mesa. Afinal, política é como jogo de pôquer: ninguém mostra todas suas cartas de primeira.
E agora, José?
Com a saída repentina, o governo precisa encontrar um substituto rapidinho — e que seja do mesmo partido, claro. Porque no jogo das indicações, cada peça no tabuleiro importa. O Palácio do Planalto já deve estar com a prancheta em mãos, buscando alguém que agrade tanto ao União Brasil quanto ao próprio governo.
Enquanto isso, Nepomuceno volta para a Câmara, onde supostamente deveria estar desde o início. Resta saber se ele seguirá alinhado com o governo ou se essa experiência ministerial deixou algum gosto amargo.
Uma coisa é certa: em tempos de orçamento apertado e reformas travadas, cada votação conta — e muito. E o União Brasil sabe disso melhor que ninguém.