
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decolou nesta segunda-feira para uma importante viagem diplomática pela Ásia, mas um assunto crucial permanece em terra firme sem solução: a indicação para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Viagem internacional sem definição doméstica
Enquanto Lula se prepara para encontros com líderes da Indonésia, Vietnã e Timor-Leste, a expectativa política em Brasília se concentra em quem ocupará a cadeira de Lewandowski. A ausência de um anúncio antes da partida do presidente alimenta especulações sobre os possíveis nomes que estão sendo considerados.
O calendário do Supremo
Lewandowski deve se aposentar em 11 de maio, quando completa 75 anos, mas seguirá no cargo até o final do primeiro semestre do ano letivo do STF, em 31 de julho. O ministro já comunicou oficialmente sua decisão ao presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso.
Os possíveis candidatos
Entre os nomes que circulam nos corredores do poder estão:
- Flávio Dino: atual ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão
- Cármen Lúcia: ministra aposentada do STF com possibilidade de retorno
- Outros juristas: nomes do meio acadêmico e jurídico também são considerados
O que está em jogo
A indicação para o STF sempre representa um momento crucial para qualquer governo, pois define parte do equilíbrio de poder na mais alta corte do país. A escolha de Lula poderá influenciar decisões importantes nos próximos anos.
Enquanto isso, a agenda asiática do presidente inclui reuniões bilaterais e discussões sobre comércio internacional, cooperação tecnológica e questões ambientais. O contraste entre os compromissos internacionais e a pendência doméstica marca o início desta jornada presidencial.