Lula Escolhe Novo Presidente dos Correios e Ignora Pressão de Aliados: Entenda a Polêmica
Lula ignora União Brasil e define novo presidente dos Correios

Eis que o Palácio do Planalto mais uma vez surpreende a todos – e não foi para menos. Em uma jogada que pegou até os mais experientes observadores políticos de calças curtas, o presidente Lula simplesmente ignorou solenemente a pressão de um de seus principais aliados na base governista.

A União Brasil, que não é qualquer um no jogo de poder, praticamente tinha colocado a faixa no candidato que queria ver no comando dos Correios. Mas Lula, ah, Lula… seguiu outro caminho.

Quem levou a taça foi mesmo Geraldo Alckmin, ou melhor, seu indicado: Fabiano Horta. Sim, o nome que circulava nos corredores do governo como favorito acabou confirmado. E olha que a bancada da União Brasil não fez pouco barulho – chegaram a ameaçar até retaliações, imagina só!

Mas o que esperavam? Que o Planalto abrisse mão de uma das estatais mais estratégicas do país só para agradar a aliados? Aparentemente, sim. Só que a realidade é bem diferente.

Não foi falta de aviso

Os parlamentares da União Brasil já vinham há semanas – quiçá meses – pressionando pela indicação de seu próprio candidato. Mas Lula, com aquela experiência de quem já viu tudo nesse jogo, simplesmente deixou claro: quem manda aqui sou eu.

Não é de hoje que o presidente demonstra certa… digamos, relutância em ceder a cargos estratégicos só para manter a paz. E desta vez não foi diferente.

O mais curioso é que a escolha de Fabiano Horta não veio do nada. O cara é da confiança de Alckmin, que por sua vez é vice de Lula. Ou seja, era esperado que o Planalto fosse na linha do próprio governo – ainda que isso custasse alguns desconfortos políticos.

E agora, José?

A pergunta que fica é: o que a União Brasil vai fazer? Recuar? Brigar? Fazer aquela cena clássica de ameaçar mas depois baixar a cabeça? Bom, só o tempo dirá.

Mas uma coisa é certa: Lula mostrou mais uma vez que, quando quer, segura o rojão sem medo. E isso, convenhamos, não é pouca coisa no cenário político atual.

Os Correios, aliás, agradecem. Afinal, depois de tantas turbulências, o que precisam é de direção firme – e não de mais um cargo disputado a tapa entre partidos.

Resta saber se a poeira vai baixar ou se essa vai virar mais uma crise na base do governo. Fiquemos de olho.