
Numa tarde que misturava literatura e política, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, decidiu tirar onda com um assunto que, convenhamos, não é lá tão engraçado para ele. Durante o lançamento do seu novo livro — porque sim, juiz também escreve —, soltou uma pérola sobre ter perdido o visto americano. E olha, a plateia riu, mas não sem um certo desconforto.
"Agora posso viajar só dentro do Brasil mesmo", disparou, com aquele sorriso maroto de quem sabe que está cutucando a onça com vara curta. O clima? Nem um pouco pesado, mas também não era exatamente descontraído. Afinal, estamos falando de um dos nomes mais polêmicos do Judiciário brasileiro.
O contexto que ninguém esquece
Para quem não lembra (ou tentou esquecer), o caso do visto americano de Mendes virou notícia no ano passado. O governo dos EUA simplesmente decidiu que ele não era bem-vindo por lá — e não deu muitas explicações. Coisa que, convenhamos, não acontece todo dia com autoridades do seu calibre.
"É curioso como certas portas se fecham", comentou um dos presentes, que preferiu não se identificar. "Mas ele levou na esportiva, pelo menos publicamente."
Entre linhas e entrelinhas
O livro em questão — sim, isso é relevante — fala sobre democracia e direitos humanos. Ironia? Talvez. O certo é que Mendes sabe como poucos transformar constrangimento em piada pronta. "Se bobear, viro especialista em turismo interno", arrematou, deixando no ar aquela pergunta: será que isso tudo não passa de estratégia para desviar o foco?
Enquanto isso, nas redes sociais, as reações variavam entre "muito engraçado" e "totalmente sem graça". Típico de qualquer coisa que saia da boca de um ministro do STF, não é mesmo?