
O placar do Supremo tá mais imprevisível que jogo de futebol no domingo. E olha que a gente tá falando de um julgamento que pode mudar os rumos do país!
Gilmar Mendes, sabe aquele ministro que nunca foge da polêmica? Pois é, ele soltou o verbo durante a sessão desta quinta-feira e não poupou ninguém. O alvo principal foi ninguém menos que o ministro Luiz Fux, colega de corte.
O X da Questão
O cerne da discussão — e preparem-se porque isso é importante — gira em torno de uma suposta contradição técnica no voto de Fux. Gilmar não só apontou o dedo para essa inconsistência como foi além: questionou toda a fundamentação usada pelo colega.
"Há aqui uma evidente desconexão lógica", afirmou Mendes, com aquela pose de quem acabou de descobrir a pólvora. E não parou por aí.
Toffoli na Mira
Parece que ninguém escapou da mira afiada de Gilmar. Dias Toffoli também foi mencionado — e não foi com elogios. O ministro criticou a adoção de entendimentos que, segundo ele, "não se sustentam numa análise jurídica mais aprofundada".
É como se o Supremo estivesse montando um quebra-cabeça com peças de jogos diferentes. E Gilmar foi o único com coragem de apontar isso.
O que Está em Jogo?
Não é exagero dizer que o futuro político de Jair Bolsonaro depende diretamente desse imbróglio jurídico. O julgamento no TSE pode definir se o ex-presidente fica ou não inelegível — e consequentemente, se pode ou não disputar as próximas eleições.
O detalhe que pouca gente percebe? As implicações vão muito além do caso específico. Estamos falando de um precedente que pode afetar a interpretação da lei eleitoral para as próximas décadas.
Um Voto que Divide Águas
O voto de Fux, segundo análise de Gilmar, contém "elementos que se chocam frontalmente com a jurisprudência estabelecida pela própria corte". É como tentar encaixar um quadrado num buraco redondo — a conta simplesmente não fecha.
E o mais curioso? Essa não é a primeira vez que ministros do STF travam embates técnicos dessa natureza. Mas a intensidade e o timing desse — com todo o peso político que carrega — são realmente incomuns.
O que Esperar Agora?
Com a prorrogação do julgamento para próxima semana, uma coisa é certa: os holofotes continuarão firmes no Supremo. E não me surpreenderia se novos desdobramentos — talvez até mais surpreendentes — viessem à tona.
Enquanto isso, o país segura a respiração. Porque independentemente de lado político, todo mundo sabe: o que acontece nessas paredes vai ecoar por muito, muito tempo.