Fux Vota Hoje: Julgamento de Bolsonaro e Ex-Ministros por Tentativa de Golpe Chega ao STF
Fux vota hoje no julgamento de Bolsonaro por golpe

Eis que a quarta-feira, 10 de setembro, amanhece com aquele peso no ar — daquelas jornadas que a gente sabe que vai marcar a história. O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal está prestes a se tornar o palco de um daqueles embates jurídicos que todo mundo comenta, mas poucos realmente entendem na totalidade.

E no centro de tudo, um nome: o ministro Luiz Fux. Ele é o primeiro a votar no processo que envolve ninguém menos que Jair Bolsonaro e seis ex-ministros de seu governo. A acusação? Participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Sim, você leu direito.

O que está em jogo, afinal?

Não é exagero dizer que os holofotes do país estão voltados para essa sessão. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, já deu seu veredicto — e foi duro. Ele votou pela pronúncia dos envolvidos, o que basicamente significa que acredita haver indícios suficientes para que o caso vá a julgamento, agora no plenário físico do STF.

E olha, a lista de nomes é pesada: além do ex-presidente, figuras como Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-Comando do Exército) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil) estão na mira. A acusação formal é de "tentativa de golpe de Estado, abuso de poder político e violência grave contra o Estado Democrático de Direito". Coisa séria, pra dizer o mínimo.

E os próximos passos?

Com o voto de Fux saindo ainda hoje, a expectativa é que os demais dez ministros sigam o ritmo nas próximas horas — ou dias. O julgamento é virtual, mas a tensão é bem real. Se a maioria seguir o relator, aí sim a coisa fica quente: o processo avança para a fase de instrução, com interrogatórios e coleta de provas.

E tem mais: se condenados, os réus podem enfrentar penas que variam de 4 a 12 anos de prisão. Fora a inelegibilidade, é claro — o que, convenhamos, mudaria completamente o jogo político para 2026.

O caso todo gira em torno de alegações de que o grupo teria articulado um plano para desacreditar o sistema eleitoral e, pasme, impedir a posse de Lula. Teorias de fraude, reuniões suspeitas, pressão sobre as Forças Armadas… um roteiro que parece tirado de um thriller político, mas que, infelizmente, faz parte da nossa realidade.

Enquanto isso, do outro lado, a defesa de Bolsonaro nega tudo. Classifica o processo como "perseguição política" e jura que não houve qualquer tentativa de ruptura democrática. Eles argumentam que as ações do ex-presidente e de seus ministros estavam dentro da normalidade democrática.

O fato é que, golpe ou não, a polarização segue firme e forte. E o STF, mais uma vez, se vê no olho do furacão — tendo que equilibrar a lei, a política e a opinião pública em um prato de balança que parece cada vez mais sensível.

Restamos nós, espectadores de um capítulo crucial da nossa democracia. E torcendo — sempre — para que a Justiça prevaleça, seja qual for o veredicto.