
Eis que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, entrou em cena com uma decisão que vai dar o que falar — e muito. Num movimento que certamente vai ecoar pelos corredores do poder, ele reconheceu a legalidade da delação premiada de Cid Ferreira Blanco, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Parece que a justiça brasileira resolveu não apenas encarar o jogo político, mas também virar algumas mesas. Fux não apenas validou o acordo, como ainda defendeu que Cid tenha direito a todos os benefícios previstos em lei. Algo raro? Nem tanto. Necessário? Com certeza.
Os Detalhes que Pouca Gente Viu
Não foi um simples “tudo certo”. O ministro analisou minuciosamente a admissibilidade da colaboração — e olha, a coisa foi feita com todos os requisitos legais. Formalidade? Presente. Voluntariedade? Confirmada. Proporcionalidade? Atendida.
E tem mais: Fux deixou claro que a delação já está rendendo frutos. Informações relevantes estão vindo à tona, e isso, meu caro, é o que justifica um acordo desse nível.
E Os Benefícios? Virão.
Pode anotar: redução de pena, possível progressão de regime… tudo isso está na mesa — desde que Cid cumpra sua parte direitinho. Afinal, colaboração premiada não é passe livre. É uma troca: informações por um respiro legal.
— A legalidade do processo foi preservada — afirmou Fux, em tom técnico, porém firme.
E não para por aí. O ministro ainda determinou que o caso continue sob relatoria do ministro Dias Toffoli, que agora vai acompanhar de perto cada desdobramento.
O Que Isso Significa no Xadrez Político?
Bom, se tem uma coisa que essa decisão deixa clara é que o STF não está brincando de fazer justiça. Está fazendo. E com aval de um de seus nomes mais respeitados.
Num momento em que a opinião pública vive entre a desconfiança e a esperança, decisões como essa podem ser um sinal — um daqueles que a gente não vê todo dia.
Fux, com sua trajetória impecável, parece mandar um recado: a lei vale para todos. E agreements são para ser cumpridos.
Vamos acompanhar. Porque uma coisa é certa: essa história está longe do capítulo final.