Eis que o Supremo vira um campo de batalha jurídico — e dessa vez a polêmica tem nome, sobrenome e tornozeleira. O ministro Luiz Fux, num movimento que pegou até os mais antenados de surpresa, soltou um voto que balança as estruturas do caso.
Não foi um "discordo" qualquer. Fux esmiuçou ponto por ponto a decisão do colega Alexandre de Moraes, que semanas atrás determinara o uso do dispositivo eletrônico no ex-presidente. "Excesso", disparou o magistrado, com aquele jeito professoral que só ele tem. "Não vejo fundamento concreto para medida tão drástica."
O placar que muda tudo
Agora o STF tá assim:
- 3 a 3 — empate técnico
- Próximos votos definem rumo do caso
- Pressão política nas alturas
E olha que coisa: enquanto Fux falava, dava pra ouvir o barulho de celulares pipocando nos corredores do plenário. Cada mensagem, um grupo de WhatsApp explodindo. O calor político, meu amigo, tava tão palpável quanto o ar condicionado gelado da sala.
Os argumentos que pesaram
Numa análise que misturava jurisprudência com pitadas de realpolitik, Fux questionou:
- Falta de precedentes para figuras do escalão
- Risco de "criminalização da política"
- Efeito cascata em outras investigações
"Não podemos," — e aqui fez uma pausa dramática — "transformar medidas excepcionais em regra." A frase ecoou naquele silêncio constrangedor que só acontece quando alguém cutuca a ferida certa.
Do outro lado, os apoiadores de Moraes resmungavam sobre "blindagem a poderosos". Um desses, que pediu pra não ser identificado, soltou: "Daqui a pouco vão querer entregar a tornozeleira banhada a ouro".
E agora, José?
Com o placar empatado, o caso vira uma espécie de jogo de xadrez de alto risco. Cada movimento dos ministros é analisado com lupa — e não só pela imprensa. Nos bastidores, assessores sussurram sobre possíveis alinhamentos. O clima? Aquele misto de torcida organizada e velório.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização bate recorde. De um lado, os "Fux é herói"; do outro, os "Moraes tinha razão". No meio, como sempre, a população tentando entender o que diabos está acontecendo.
Uma coisa é certa: essa novela jurídica ainda vai dar muito pano pra manga. E você, em qual time está?
