
Eis que o plenário do Supremo virou um ringue jurídico — e a porrada foi boa. Enquanto o ministro Fux soltava o verbo contra as cautelares de Moraes, a maioria dos togados preferiu não mexer em time que está ganhando. E olha que a discussão foi pra valer.
Nessa terça (22), o decano da corte fez um voto que deixou até o faxineiro do STF de orelha em pé. "Não dá pra engolir", disparou ele, referindo-se às restrições impostas ao ex-presidente. Mas, como diria o ditado, contra fatos (ou melhor, votos) não há argumentos.
O placar da polêmica
Num cenário que lembra aquela novela das nove — cheia de reviravoltas —, a turma do "mantém" levou a melhor:
- Fux bateu o martelo contra as medidas
- Outros seis ministros (sim, a maioria!) deram razão a Moraes
- As restrições seguem de pé — e Bolsonaro continua com os direitos cerceados
Não foi por falta de emoção. O ministro rebelde chegou a soltar um "isso aqui tá virando balcão de negócios", numa crítica ácida ao que chamou de "judicialização da política". Mas, no fim das contas, o STF mostrou que, quando a maioria resolve trancar a porta, nem o mais eloquente dos discursos abre.
E agora, José?
Enquanto os constitucionalistas debatem se isso é "ativismo judicial" ou "garantia institucional", o fato é: o ex-presidente continua na mira. E o mais curioso? Essa novela tem tudo pra ganhar novos capítulos — afinal, o Brasil nunca decepciona quando o assunto é suspense político.
PS: Se você achou que ia ter final feliz pra algum dos lados, esquece. No xadrez do STF, até o xeque-mate é provisório.