Fachin critica sanções dos EUA a Moraes: 'Interferência inaceitável na Justiça brasileira'
Fachin critica sanções dos EUA a Moraes como interferência

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), não poupou críticas às recentes sanções impostas pelos Estados Unidos contra o colega Alexandre de Moraes. Para ele, a medida é um "péssimo exemplo de interferência" em assuntos internos do Brasil — e olha que Fachin não costuma ser dos mais explosivos.

Numa declaração que misturou rigor jurídico e um certo tom de indignação, o magistrado foi direto ao ponto: "Quando um país estrangeiro tenta ditar regras sobre nosso Judiciário, está pisando em terreno perigoso". Dá pra sentir a temperatura subir, não dá?

O cerne da polêmica

Tudo começou quando o governo americano — sem muitas explicações convincentes — resolveu incluir Moraes numa lista de sanções. A justificativa? Alegaram "preocupações com democracia", mas Fachin enxerga aí um claro desrespeito à soberania nacional.

E não foi só ele. Juristas ouvidos pelo Jornal Nacional destacaram três pontos explosivos:

  • A timing mais que suspeito, coincidindo com decisões polêmicas do STF
  • O precedente perigoso de ingerência externa
  • A falta de transparência nos critérios usados pelos EUA

Numa frase que promete ecoar nos corredores do Itamaraty: "Não somos colônia para aceitar ultimatos", resumiu um assessor próximo a Fachin, sob condição de anonimato.

E as consequências?

Especialistas em relações internacionais já anteveem um possível "efeito bumerangue". Afinal, o Brasil tem suas cartas na manga — desde questionamentos na OMC até revisão de acordos bilaterais. E convenhamos: nesse xadrez geopolítico, ninguém sai completamente ileso.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização bateu recordes. De um lado, os que celebram a pressão internacional sobre o STF. De outro, os que veem nas sanções uma "afronta à soberania" — e aí o debate esquenta tanto que até parece que o inverno acabou antes da hora.