Ex-assessor de Bolsonaro revela: monitoramento teria objetivo de aproximação com Moraes
Ex-assessor revela objetivo real do monitoramento

Eis que a poeira ainda não baixou no caso do suposto esquema de vigilância envolvendo aliados do ex-presidente. Segundo um ex-assessor de alto escalão do governo Bolsonaro — que prefere não ter o nome estampado por aí —, toda aquela história de monitoramento teria um objetivo bem diferente do que se imaginava.

Numa revelação que deixou até os mais céticos de queixo caído, o tal assessor contou, em off, que o negócio era menos sobre espionagem e mais sobre... construir pontes. Sim, você leu certo. A ideia, segundo ele, seria mapear aproximações com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O jogo das cadeiras musicais políticas

Parece roteiro de filme, mas não é. Enquanto a mídia especulava sobre supostas operações obscuras, o que rolava nos bastidores era uma tentativa — meio desengonçada, diga-se — de decifrar o "código Morse" do ministro. Queriam entender seus movimentos, aliados, até o cafezinho que ele tomava. Tudo para, veja só, criar canais de diálogo.

Não dá pra ignorar o timing: isso tudo acontecia num período em que as relações entre Bolsonaro e o STF estavam mais tensas do que corda de violino em show de rock. Seria ingenuidade ou estratégia? O ex-assessor emenda: "Tinha gente achando que era só chegar e conversar. Como se Moraes fosse um Zé qualquer no boteco da esquina".

  • Dados coletados incluíam desde agenda pública até redes sociais
  • Nenhuma informação sigilosa do STF teria sido acessada
  • Objetivo declarado: "Antecipar possíveis pontos de conflito"

Entre o "furo jornalístico" e o "causo" de bar

O que mais choca nessa história toda é o tom quase amador de certas ações. Um dos envolvidos teria sugerido usar "análise de likes" nas redes sociais do ministro para identificar afinidades. Sério mesmo! Parece piada, mas é a pura verdade — ou pelo menos é o que garantem fontes próximas ao caso.

E tem mais: parte da equipe defendia que qualquer aproximação deveria passar primeiro por aliados comuns. Só que aí é que tá o pulo do gato — esses tais aliados simplesmente... não existiam. Ou melhor, existiam na cabeça de alguns assessores superotimistas.

No fim das contas, o que poderia ser uma estratégia política virou um verdadeiro capítulo da série "O Brasil que ninguém vê". E agora, com essas novas revelações, o caso ganha contornos ainda mais bizarros. Será que alguém vai assumir a paternidade dessa ideia? Difícil, hein?