EUA suspendem vistos de Moraes e outros 7 ministros do STF e do PGR: entenda o impacto político
EUA suspendem vistos de Moraes e outros 7 do STF/PGR

Os Estados Unidos deram um golpe de mestre nas relações diplomáticas com o Brasil — e o alvo foi direto no coração do Judiciário. Numa jogada que mistura xadrez político e um toque de ironia, o governo americano suspendeu os vistos de nada menos que o ministro Alexandre de Moraes e outros sete integrantes do STF e da Procuradoria-Geral da República.

Mas calma, não foi um "all in" diplomático. Dois nomes escaparam da lista: os ministros Mendonça, Nunes Marques e o decano do Supremo, Dias Toffoli. Coincidência? Difícil acreditar. O Departamento de Estado não costuma errar na pontaria quando o assunto é pressão política.

O que está por trás da medida?

Fontes próximas ao Itamaraty — aquelas que sempre falam "sob condição de anonimato" — sugerem que a decisão tem gosto de retaliação. Desde aquela história dos documentos da CPI da Covid vazarem, o clima entre Brasília e Washington azedou de vez. E agora, parece que os americanos resolveram jogar pesado.

Os efeitos práticos? Bom, além do constrangimento óbvio (imagina ter que cancelar aquela viagem de férias para Miami), a medida:

  • Congela ativos financeiros nos EUA
  • Dificulta participação em eventos internacionais
  • Manda um recado claro sobre "mudança de comportamento"

Numa análise mais profunda — e aqui eu arrisco uma opinião — isso parece menos sobre vistos e mais sobre geopolitica do século XXI. Os EUA estão usando o velho manual da "diplomacia coercitiva", só que com um upgrade digital. Afinal, quem precisa de tanques quando você tem o poder de cancelar o cartão de embarque?

E os que escaparam?

Os nomes que ficaram de fora dão pano pra manga. Mendonça, com seu perfil mais técnico, e Nunes Marques, conhecido por votos conservadores, parecem ter recebido um "selo de aprovação" tácito. Já Dias Toffoli... bem, aí a gente entra no terreno das especulações. Seria sua proximidade com certos grupos econômicos? Ou mera cortesia protocolar?

O fato é que, no jogo de xadrez das relações internacionais, cada peça movida tem significado. E desta vez, os EUA mandaram um xeque-mate simbólico que vai ecoar nos corredores do poder em Brasília por um bom tempo.