E aí, hein? O congresso brasileiro tá vivendo mais um capítulo digno de roteiro de novela — e dessa vez o protagonista é ninguém menos que Eduardo Bolsonaro.
Pois é. O deputado federal resolveu fazer um movimento, digamos, inusitado. Enquanto tá fora do Brasil — e a gente sabe que político adora uma viagem internacional —, ele formalizou um pedido pra poder exercer o mandato directamente do exterior. Sim, você leu direito.
O destinatário da solicitação? Rodrigo Motta, o primeiro-secretário da Câmara. E olha, o assunto não é tão simples quanto parece. A justificativa? Uma licença médica de 90 dias que o deputado alega ter — mas que, convenhamos, não impede ninguém de trabalhar de onde estiver, né?
Mas peraí… isso é permitido?
Bom, aí que tá o busílis. A legislação não é exatamente clara sobre deputado trabalhar de outro país. Tem quem diga que é uma quebra de decoro — outros, que é só uma adaptação aos novos tempos. Afinal, se todo mundo faz home office, por que um parlamentar não poderia?
Mas é claro que a situação não é tão preto no branco. Exercer mandato é mais do que votar — é estar perto da base, é sentir o calor das ruas, é ouvir (ou deveria ouvir) o que o público pensa. Será que dá pra fazer tudo isso de um apartamento em Miami ou de um hotel em Lisboa?
O Eduardo, por sinal, não especificou onde exatamente está — e nem por quanto tempo pretende ficar. Só jogou a braba no colo do Motta e agora o Congresso inteiro fica na expectativa.
E a reação?
Ah, a galera não perdoa. Nas redes sociais, a zoeja já começou — memes, piadinhas, críticas… e até quem defenda a ideia, claro. Afinal, estamos no Brasil, onde até o impossível vira debate de bar.
Entre os colegas de parlamento, o clima é de… surpresa misturada com incredulidade. Alguns acham que é só mais uma manobra pra evitar certas votações ou até encurtar o período de recesso. Outros levantam a bandeira da modernização — "se juiz pode dar sentença de casa, por que deputado não pode legislar de longe?".
Enfim. O fato é que o pedido tá em análise — e Rodrigo Motta, coitado, agora segura um abacaxi das grandes. Decide de um jeito, vira inimigo de um lado. Decide de outro, vira alvo do outro.
E você, o que acha? Mandato parlamentar pode ser exercido de qualquer lugar do mundo — ou deputado tem que ter cheiro de povo e endereço fixo no Plenário?
Vamos acompanhar. Esse assunto ainda vai dar pano pra manga — ou, no caso, pra hashtag.
