
Não é todo dia que se vê parlamentares armando barracas em plena Esplanada dos Ministérios. Mas, desde ontem, um grupo de deputados resolveu fazer exatamente isso — e com um propósito claro: desafiar abertamente uma ordem do ministro Alexandre de Moraes.
O cenário? A frente do STF, que virou palco de um protesto inusitado. Os parlamentares — alguns com cara de quem não dorme direito há dias — montaram um verdadeiro acampamento improvisado. "Isso aqui é um protesto pacífico", diz um deles, enquanto ajusta uma bandeira do Brasil que teimava em cair.
A ordem que acirrou os ânimos
Tudo começou quando Moraes, em uma decisão que já estava dando o que falar, determinou a remoção do acampamento. O argumento? Preservar a segurança e a ordem pública. Mas os deputados não engoliram a justificativa. "Ditadura é quando não se pode nem protestar mais?", questiona um parlamentar, visivelmente irritado.
E não é que a coisa pegou fogo? De um lado, o STF mantendo sua posição firme. Do outro, os parlamentares fazendo corpo mole para sair do local. "Não vamos nos mover até que nossos direitos sejam respeitados", afirmou um dos líderes do grupo, enquanto outros assentiam com a cabeça.
O jogo político por trás dos panos
Entre um cafezinho e outro (porque protesto sem café não é protesto de verdade), fica claro que há mais em jogo. Alguns analistas arriscam dizer que isso tudo é uma jogada para marcar posição antes das próximas eleições. "Estão usando o STF como trampolim político", murmura um assessor parlamentar que prefere não se identificar.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização é total. De um lado, os que apoiam a decisão de Moraes. Do outro, quem vê na ação dos deputados um ato legítimo de resistência. E no meio? O cidadão comum, tentando entender quem está certo nessa história toda.
Uma coisa é certa: Brasília nunca fica sem seus dramas políticos. E esse, com direito a barracas e bandeiras, promete render ainda muita discussão nos próximos dias.