O cenário político brasileiro está mais tenso do que um fio de aço prestes a arrebentar. E no centro dessa tempestade está Jair Bolsonaro, cujo destino pode ser selado por uma única canetada — a do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O que está em jogo?
Não é exagero dizer que essa decisão pode ser o ponto de virada na carreira do ex-presidente. Moraes tem nas mãos um processo que pode, literalmente, tirar Bolsonaro do jogo político ou deixá-lo respirando por mais alguns rounds. E olha que o ringue está cheio de espectadores ansiosos.
Os detalhes são complexos, mas vamos tentar simplificar: trata-se daquela velha história de fake news e ataques às instituições. Só que agora, com um tempero extra de possível incitação à violência pós-eleições. Moraes já deu mostras de que não vai passar a mão na cabeça de ninguém — muito menos de um ex-presidente.
Os possíveis cenários
- Pior caso: Inelegibilidade total. Adeus a 2026 e quem sabe a qualquer outra pretensão política.
- Cenário intermediário: Alguma condenação simbólica, mas que deixe espaço para manobras jurídicas.
- Melhor caso: Um arquivamento que seria visto como vitória pelo bolsonarismo — mas que parece pouco provável.
Entre juristas, o clima é de expectativa. "É como assistir a um filme de suspense onde você já sabe quem é o assassino, mas não como ele será pego", brinca um constitucionalista que prefere não se identificar. Já os aliados de Bolsonaro parecem ter trocado o otimismo por um silêncio preocupado.
O timing político
Curiosamente — ou não — a decisão vem num momento onde o ex-presidente tenta se reposicionar. Depois de sumir do mapa por um tempo, Bolsonaro voltou a circular, fazendo lives e até aparecendo em eventos públicos. Será coincidência? Difícil acreditar.
O que ninguém discute é o impacto que essa sentença terá. Se negativa, pode ser o estopim para novos protestos. Se branda, vai acirrar os ânimos do outro lado. Em resumo: o STF está prestes a jogar uma granada no colo da política nacional. E todos estamos esperando o pino ser puxado.
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas já começou. De um lado, os que veem isso como justiça finalmente sendo feita. Do outro, os que gritam por perseguição política. No meio, o resto do país tentando entender que diabos está acontecendo.
