
Numa decisão que mistura fé e direito, o ministro Alexandre de Moraes — aquele mesmo que não costuma brincar em serviço — deu um alívio para um dos réus do famigerado 8 de janeiro. O coronel da PM, que tá no meio desse furacão político, agora pode respirar fundo e buscar conforto onde muitos brasileiros também encontram: nos cultos religiosos.
Pois é, meus amigos. Enquanto o processo judicial segue seu rumo — e olha que não deve ser rápido —, o militar ganhou o direito de frequentar cerimônias religiosas. Moraes, conhecido por ser durão, mostrou que até ele tem um lado que entende a importância desses momentos. Mas não se engane: tem regras.
Os detalhes que você não viu por aí
O ministro foi categórico em alguns pontos. O coronel pode ir aos cultos, sim senhor, mas com horário marcado e supervisionado. Nada de aparecer em eventos lotados ou fazer discursos inflamados. É praticamente um "pode ir, mas fica na sua".
E tem mais: tem que avisar antes, comprovar depois e, claro, manter o comportamento exemplar. Um passo fora da linha e adeus, liberdade religiosa. Moraes não é do tipo que dá segunda chance fácil.
O que isso significa no xadrez político?
Analistas que acompanham o caso dizem que a decisão mostra um equilíbrio delicado. Por um lado, o STF mantém a mão firme com os acusados de participação nos ataques. Por outro, reconhece direitos individuais — mesmo que com rédeas curtas.
"É como se dissessem: 'Você errou feio, mas não vamos tirar sua humanidade'", comentou um jurista que prefere não se identificar. Complexo, não? Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já dividiu entre "mimimi pra bandido" e "respeito aos direitos básicos".
Uma coisa é certa: esse caso vai render ainda muita discussão. E você, o que acha? Justiça sendo justa ou concessão perigosa? O debate tá aberto.