
O cenário jurídico do Rio de Janeiro está, sem dúvida, sob um holofote intenso. E o centro das atenções? Nada mais, nada menos, que a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio (OAB-RJ), Ermínia Maricato. A situação é espinhosa, para dizer o mínimo.
Um processo judicial – aquele embrulho cheio de idas e vindas – segue seu curso no Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ). O cerne da questão? Uma ação que pede, pasmem, a suspensão dos direitos políticos dela. Sim, você leu direito. A coisa é séria.
O que está realmente em jogo?
O caso, que já virou assunto de corredor em todo fórum da cidade, tem uma camada extra de complexidade. A defesa da presidente, afiada como se espera, entrou com um recurso. E não foi um recurso qualquer. Eles foram direto ao Plenário do TJRJ, pedindo para suspender tudo – toda a tramitação do processo – até que uma outra ação, que discute a competência para julgar o caso, seja decidida. É uma jogada processual clássica, mas crucial.
O juiz de primeira instância, lá atrás, havia simplesmente extinto o processo sem analisar o mérito. Sem dar aquela olhada profunda no que realmente importava. Aí é que mora o problema. A parte autora, claro, não ficou satisfeita e apelou. E o desembargador plantou a bandeira: decidiu que o mérito, afinal, precisa ser julgado. Que a história toda merece um veredito final.
E agora, José?
O recurso da defesa agora repousa nas mãos dos desembargadores do TJRJ. E o clima é de… expectativa. Ninguém solta um pio sobre prazos ou possíveis desfechos. O silêncio, às vezes, é mais alto que qualquer gritaria.
É um daqueles casos que mistura tecnicismo jurídico puro com um impacto político e institucional gigante. A presidência da OAB não é um cargo qualquer, né? Todo o mundo dos advogados – e além – está de olho. O que vai sair disso? Só o tempo – e os votos dos desembargadores – vão dizer.
Uma coisa é certa: o Rio de Janeiro não perde seu posto de palco dos dramas mais eletrizantes. E este, com certeza, é mais um capítulo.