
Brasília virou um barril de pólvora nesta quarta-feira (7). Davi Alcolumbre, o presidente do Senado, não teve dúvidas: mandou todo mundo pra casa e marcou uma sessão virtual depois que a bancada bolsonarista resolveu fazer barulho — e muito — para atrapalhar a votação de um projeto que não agradava o ex-presidente.
O negócio ficou feio. Tão feio que até os seguranças tiveram que intervir. "Quando a coisa esquenta, não tem jeito: ou resolve no diálogo ou no grito", comentou um assessor que pediu pra não ser identificado — afinal, nesse circo, todo mundo quer evitar holofotes.
O estopim da confusão
Tudo começou com um projeto que mexe em regras do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os aliados de Bolsonaro, claro, não gostaram nem um pouco. Foi a deixa para começarem a gritar, bater nos microfones e fazer aquela bagunça que só quem já viu sessão do Senado sabe como é.
Alcolumbre tentou, tentou... Mas quando viu que não tinha jeito, deu o veredito: "Sessão encerrada. Votamos remotamente amanhã". E ainda soltou uma indireta: "Isso aqui não é terra sem lei".
E agora, José?
Com a votação adiada, o clima no Congresso continua tenso. Alguns senadores reclamaram que isso "estraga o trabalho legislativo", enquanto outros — principalmente da oposição — aplaudiram a decisão. "Tem hora que o jeito é cortar o mal pela raiz", disparou um deles.
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga continua. De um lado, os que chamam a obstrução de "golpe". Do outro, os que defendem o protesto como "legítima defesa". No meio disso tudo, o povo brasileiro, como sempre, assistindo a tudo de camarote — e torcendo para que o circo não pegue fogo de vez.
Uma coisa é certa: Brasília vai continuar fervendo. E você pode ter certeza que amanhã, na sessão remota, vai ter mais capítulo dessa novela.