Eis que chega o grande dia para a advocacia piauiense! Não é todo dia que os profissionais do direito podem escolher diretamente quem vai ocupar uma cadeira no Tribunal de Justiça – e olha que a vaga é vitalícia, hein?
Nesta segunda-feira, 22 de setembro, rola aquela votação que mexe com o coreto forense. Três nomes estão na pista, mas só um leva o troféu. E não, não é reality show: é o processo do quinto constitucional, uma tradição que mistura democracia com jurisprudência.
Como é que faz para votar?
Presta atenção que é simples, mas tem que seguir o roteiro direitinho. O eleitor – todo advogado em dia com a OAB-PI – precisa aparecer pessoalmente na sede da Ordem, lá na Avenida Governador João de Deus Pires Leal, 2943, bairro Primavera. Nada de votar de pijama pelo celular, hein?
Horário? Das 8h às 17h, sem fechar para almoço. Leve seu RG (ou CNH) e a carteirinha da OAB. Esqueceu em casa? Azar o seu. E pasme: não tem como votar por procuração. Cada um cuida do seu próprio voto.
Os candidatos da vez
A chapa não é pequena. Concorrem à vaga:
- Francisco das Chagas Ribeiro Júnior
- João Batista Araújo Oliveira
- José Barros Leal Júnior
Quem vencer não vai direto para o tribunal, claro. O nome mais votado segue para uma lista tríplice que o governador do estado vai analisar – e, convenhamos, a pressão para seguir a vontade da categoria é enorme.
Ah, e detalhe: a eleição é presencial e secreta. Nada de fotos da cédula no grupo da família.
Por que isso importa?
O quinto constitucional não é invenção recente. É uma tradição que remonta à Constituição de 1934, sabia? A ideia era simples: trazer gente de fora do judiciário para oxigenar o sistema. Advogados com pelo menos dez anos de carreira, reputação ilibada e – como diriam os mais antigos – “notório saber jurídico”.
Para o TJPI, essa é uma das duas vagas destinadas aos advogados. A outra fica com membros do Ministério Público. Uma dança de poder que define os rumos da justiça estadual para os próximos anos.
O resultado? A OAB-PI promete divulgar ainda hoje, após o encerramento da votação. Fiquem de olho nos sites e redes sociais – porque isso aqui é história viva do direito brasileiro, meu caro.
