
Numa jogada que surpreendeu até os analistas mais cínicos, Volodymyr Zelensky — aquele mesmo que virou símbolo de resistência com seu uniforme cáqui — deixou claro que não vai ceder nem um centímetro. E olha que a pressão tá de lascar, viu?
Enquanto isso, do outro lado do tabuleiro geopolítico, Donald Trump e Vladimir Putin preparam o que promete ser um daqueles encontros pra entrar nos livros de história. Ou não. Depende de quem você pergunta.
O Jogo das Cadeiras Musicais Nucleares
Parece até roteiro de série da Netflix: o líder ucraniano, entre um ataque de drone e outro, soltou que "negociar sob ameaça é como dançar com correntes nos pés". Metafórico, né? Mas a real é que a Ucrânia tá segurando os trinques com unhas e dentes — literalmente.
- Trump: Afiando os argumentos como sempre, prometendo "resolver isso em 24h". Será?
- Putin: Aquele silêncio ensurdecedor que todo mundo já conhece (e teme)
- Zelensky: De peito aberto, recusando qualquer concessão territorial
Ah, e tem um detalhe saboroso: fontes próximas ao Kremlin soltaram que Putin tá "particularmente irritado" com os últimos movimentos. Coisa de quem perdeu a paciência ou blefe de pokerface? Difícil dizer.
Entre a Cruz e a Espada Diplomática
O que me pega é o timing. Com eleições americanas batendo na porta, Trump parece mais preocupado em marcar pontos domésticos do que — digamos — evitar uma guerra global. E olha que não sou do tipo alarmista, mas quando o assunto são ogivas nucleares, talvez valha a pena pisar no freio.
Enquanto isso, na Ucrânia, a população segue dividida entre o orgulho pela resistência e o cansaço de uma guerra que já devorou gerações. "Estamos exaustos, mas desistir não é opção", me confessou um soldado em Kharkiv, entre um gole de café horrível e o barulho de sirenes.
No fim das contas, essa novela tem tudo pra terminar em pizza — ou em tragédia grega. Depende de quantos egos cabem numa sala de negociações.