O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria vetado um possível ataque ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, devido às incertezas sobre quem seria seu sucessor. A revelação foi feita por um professor especializado em relações internacionais, que analisou os bastidores da política externa americana.
Segundo o especialista, a falta de clareza sobre quem assumiria o comando do Irã em caso de morte de Khamenei foi um fator decisivo para Trump evitar uma escalada militar. "A possibilidade de um vácuo de poder ou de uma sucessão caótica no Irã preocupava a administração americana", explicou.
O contexto geopolítico
As tensões entre EUA e Irã atingiram um pico durante o governo Trump, especialmente após a morte do general Qasem Soleimani em um ataque americano em 2020. Na época, especulou-se sobre possíveis retaliações iranianas e até mesmo sobre um confronto direto entre os países.
O professor destacou que, além da questão da sucessão, outros fatores pesaram na decisão de Trump:
- O risco de desestabilização regional
- A possibilidade de reações imprevisíveis do regime iraniano
- As consequências para o mercado global de petróleo
Impactos na política externa
Essa revelação lança nova luz sobre a estratégia de Trump em relação ao Irã, mostrando que, apesar do discurso agressivo, havia cálculos geopolíticos complexos por trás das decisões. O episódio também destaca como questões de sucessão em regimes autoritários podem influenciar a política internacional.
Atualmente, com Khamenei com 85 anos, a questão da sucessão volta a ganhar relevância, podendo afetar futuras negociações sobre o programa nuclear iraniano e as relações com o Ocidente.
