Trump Quer Retomar Testes Nucleares: Entenda os Riscos e Impactos Globais
Trump quer retomar testes nucleares: entenda riscos

O mundo pode estar prestes a testemunhar um retrocesso perigoso na segurança global. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, revelou planos de retomar os testes nucleares subterrâneos caso seja reeleito, rompendo com uma moratória que dura quase três décadas.

O que são testes nucleares e por que preocupam?

Testes nucleares são experimentos realizados para verificar o funcionamento, eficácia e poder destrutivo de armas atômicas. Esses testes podem ser realizados de diferentes formas:

  • Testes atmosféricos: Realizados na atmosfera, são os mais perigosos e foram proibidos em 1963
  • Testes subterrâneos: Como os que Trump pretende retomar, ocorrem abaixo da superfície
  • Testes subaquáticos: Realizados em oceanos ou lagos
  • Testes no espaço: Proibidos pelo Tratado do Espaço Exterior de 1967

Os riscos reais por trás dos experimentos

Especialistas alertam que a retomada dos testes nucleares traria consequências graves:

Impacto ambiental: Mesmo sendo subterrâneos, os testes podem liberar radiação no solo e aquíferos, contaminando o meio ambiente por décadas.

Risco de acidentes: Falhas nos experimentos podem causar vazamentos radioativos catastróficos.

Corrida armamentista: A decisão americana poderia incentivar outros países a também retomarem seus programas de testes.

Por que Trump quer voltar a testar?

O ex-presidente alega que os Estados Unidos precisam modernizar seu arsenal nuclear e verificar a confiabilidade de ogivas mais antigas. No entanto, críticos argumentam que existem métodos mais seguros, como simulações computadorizadas, que tornam os testes desnecessários.

Uma decisão com eco global

A possível retomada dos testes nucleares americanos não preocupa apenas os EUA. Países como Rússia e China poderiam ver a medida como uma provocação, intensificando tensões geopolíticas já existentes.

"Sería um passo tremendamente perigoso e desestabilizador", alerta um especialista em não-proliferação nuclear consultado pela reportagem.

A comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos dessa polêmica proposta, que pode redefinir os rumos da segurança nuclear mundial nos próximos anos.