
Numa virada que pegou até os analistas mais atentos de surpresa, Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva travaram um diálogo que promete reverberar nos bastidores do poder global. A ligação, realizada na tarde desta quinta-feira, durou pouco mais de 40 minutos — tempo suficiente para esquentar os ânimos e alimentar especulações.
Segundo fontes próximas ao Planalto, o tom foi "surpreendentemente cordial", como definiu um assessor que preferiu não se identificar. "Parecia até aquelas conversas de velhos amigos que brigaram feio, mas resolveram dar a volta por cima", completou, com um sorriso mal escondido.
Os temas quentes
Na mesa virtual, três assuntos queimavam com intensidade:
- Mudanças climáticas: Trump, que já chamou o aquecimento global de "invenção", teria ouvido atentamente os argumentos de Lula sobre a Amazônia
- Comércio internacional: O ex-presidente americano demonstrou "interesse renovado" em parcerias econômicas
- Cenário geopolítico: A guerra na Ucrânia e tensões com a China dominaram parte significativa do papo
Curiosamente, segundo relatos, Trump chegou a brincar sobre uma possível visita ao Brasil. "Só se for para comer um churrasco", teria respondido Lula, em tom descontraído que quebrou o gelo inicial.
Repercussão imediata
Nas redes sociais, a notícia explodiu como fogos de artifício em noite de Copa. De um lado, apoiadores de Trump classificaram o diálogo como "estratégico". Do outro, críticos do brasileiro não economizaram nas ironias — "agora falta abraçar o Maduro", escreveu um usuário inflamado.
Especialistas em relações internacionais, porém, enxergam camadas mais profundas. "Isso sinaliza uma tentativa de reaproximação cuidadosa", analisa a professora Carla Junqueira, da USP. "Mas é cedo para cantar vitória — diplomacia é como samba de uma nota só: parece fácil até você tentar."
Enquanto isso, no Itamaraty, o clima era de cautela otimista. Um diplomata veterano, conhecido por seu pessimismo crônico, chegou a murmurar: "Quem diria, hein? A política às vezes nos prega peças deliciosas."