
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas nem tanto pra quem acompanha seu estilo bombástico —, Donald Trump soltou o verbo sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. O ex-presidente americano, que sempre se gaba de ser "o cara das negociações", deu um ultimato: quer um acordo entre os países até agosto. Sim, como quem marca prazo pra entrega de um móvel planejado.
Não foi um pedido educado, claro. Trump esfregou na cara da comunidade internacional que, se fosse ele no comando, já teria "resolvido essa bagunça". Palavras dele, não minhas. E olha que a "bagunça" já dura mais de dois anos, com milhares de mortos e cidades inteiras viradas pó.
O que tá por trás do discurso?
Analistas tão se mordendo pra entender se é:
- Campanha eleitoral disfarçada (afinal, ele quer voltar à Casa Branca em 2024)
- Tentativa de abalar o governo Biden — que tá enfiado até o pescoço no apoio à Ucrânia
- Ou só o velho Trump sendo Trump, criando polêmica pra manter os hológrafos virados pra ele
O timing, convenhamos, é no mínimo suspeito. Enquanto Zelensky corre o mundo pedindo mais armas e grana, o republicano joga uma pá de cal na esperança de vitória ucraniana. "Eles tão perdendo gente demais", disparou, como se guerra fosse jogo de futebol com placar definido.
E as reações?
Não demorou cinco minutos pra:
- O Kremlin sair dizendo que "aprecia" qualquer esforço de paz (óbvio, né?)
- Os ucranianos torcerem o nariz — afinal, ceder território agora seria como entregar o ouro pro bandido
- Os aliados da OTAN entrarem em modo damage control, lembrando que Trump não fala pelo governo atual
E aí, será que é blefe? Pressão real? Ou só mais um capítulo da novela "Como Perder Aliados e Alienar Povos"? Agosto tá aí — e com ele, as apostas sobre quem vai sair com a razão nesse xadrez geopolítico.