
Numa dessas reviravoltas que deixam até os mais experientes de queixo caído, Donald Trump resolveu mirar seu canhão verbal contra o Brasil. E não foi um tiro de festim - a declaração do ex-presidente americano ecoou como um verdadeiro estampido nos corredores diplomáticos.
Segundo análise do prestigiado The Economist, o tom adotado por Trump representa nada menos que "uma das maiores interferências na América Latina desde os tempos da Guerra Fria". Palavras fortes, que fazem lembrar aqueles tempos sombrios em que potências estrangeiras ditavam regras por aqui.
O que exatamente Trump disse?
Bom, para ser sincero, o sujeito nunca foi muito de meias palavras. Desta vez, no entanto, parece que superou a si mesmo. Em entrevista que mais parecia um ringue de boxe verbal, disparou:
- Críticas ao sistema político brasileiro (como se o dele fosse exemplo...)
- Questionamentos sobre a soberania nacional (isso sim é de lascar!)
- "Sugestões" que beiram a ingerência descarada
Não é à toa que os analistas estão com os cabelos em pé. "É como se a Doutrina Monroe tivesse voltado com esteróides", comentou um professor de relações internacionais que preferiu não se identificar - afinal, ninguém quer atrair a fúria do Twitter do Trump.
Reações em cadeia
Do Planalto às redes sociais, o estrago estava feito. Enquanto isso:
- O Itamaraty preparava uma resposta medida, mas firme
- Nas universidades, professores reviravam os arquivos históricos em busca de paralelos
- E nas ruas, o brasileiro médio só queria saber se isso ia afetar o preço do feijão
Curiosamente, o timing dessa polêmica coincide com... (adivinhe!) a temporada eleitoral americana. Coincidência? A gente duvida.
O peso das palavras
O que mais assusta especialistas não é só o conteúdo, mas o tom e o contexto. "Nos anos 60, esse tipo de declaração seria seguido por apoio a golpes militares", alerta uma veterana cientista política, enquanto ajusta os óculos com mão trêmula.
Já os mais jovens lembram que, nos tempos atuais, palavras podem ser tão perigosas quanto tanques - especialmente quando vêm carregadas de algoritmos e fake news. E aí, será que aprendemos mesmo as lições da história?
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga já começou. De um lado, os "America First"; do outro, quem lembra que o Brasil não é quintal de ninguém. No meio, como sempre, a verdade - essa frágil passageira que sempre parece perder o ônibus das discussões acaloradas.