Rússia e Coreia do Norte retomam voos comerciais após anos de isolamento — veja detalhes
Rússia e Coreia do Norte retomam voos comerciais

Eis que o mundo dá mais uma volta no tabuleiro geopolítico: depois de quatro longos anos sem asas que os conectassem, Rússia e Coreia do Norte reabriram oficialmente sua rota aérea direta. Quem diria, hein? A Aeroflot, aquela companhia aérea russa que todo mundo já ouviu falar — seja por notícias boas ou ruins —, vai operar o trajeto Moscou-Pyongyang duas vezes por mês, começando em agosto.

Não é só um voo qualquer. É um sinal. Daqueles que fazem os analistas coçarem a cabeça e os governos ocidentais franzirem a testa. Afinal, estamos falando de dois países que, digamos, não são exatamente os queridinhos do cenário internacional ultimamente.

Por que agora?

Bom, se você acompanha o noticiário, sabe que os dois andam de mãos dadas há tempos — e cada vez mais apertadas. Sanções? Isolamento? Parece que a estratégia é justamente nadar contra a corrente. Enquanto o Ocidente aperta o cerco, Moscou e Pyongyang fazem questão de mostrar que têm aliados... mesmo que seja um ao outro.

Detalhe curioso: o anúncio veio pouco depois daquela visita polêmica do ministro russo ao país de Kim Jong-un no mês passado. Coincidência? Difícil acreditar. Tudo cheira a acerto nos bastidores — daqueles que a gente só descobre anos depois em documentos vazados.

O que muda na prática?

  • Turismo? Esquece. Isso aqui não é rota para mochileiros. Os voos devem servir principalmente a diplomatas, empresários (dos poucos que operam entre os países) e, claro, aqueles passageiros que ninguém comenta muito.
  • Comércio: Oficialmente, deve facilitar o transporte de mercadorias. Extraoficialmente... bem, a imaginação é livre.
  • Simbologia: Na geopolítica, às vezes um avião vale mais que mil discursos. É um recado claro de que a parceria vai além dos comunicados oficiais.

Ah, e detalhe: os voos vão pousar no aeroporto Sunan, o mesmo que recebeu o presidente russo em sua última visita. Nada é por acaso, né?

Enquanto isso, em Washington e Bruxelas, os analistas devem estar rabiscando freneticamente em seus blocos de notas. Porque quando dois países sob pesadas sanções decidem se aproximar assim, de repente... é melhor ficar de olho. Ou melhor, de olhos bem abertos.