
A tensão entre Moscou e Washington atingiu um novo patamar nesta segunda-feira (4), com a Rússia soltando o verbo contra os Estados Unidos. Segundo fontes oficiais do Kremlin, os americanos teriam passado a perna no acordo de controle de armas, instalando mísseis de alcance médio na Europa — algo que, pasmem, estava expressamente proibido em tratados anteriores.
"É uma facada nas costas", declarou um porta-voz do Ministério da Defesa russo, com aquele tom de quem não vai engolir sapo. O governo de Putin não só acusou os EUA de quebrar promessas, como ainda soltou uma indireta pesada: "As contramedidas serão proporcionais". Sabe o que isso significa? Nada bom.
O jogo geopolítico esquenta
Analistas que acompanham o xadrez internacional estão com os nervos à flor da pele. Afinal, não é todo dia que uma potência nuclear acusa a outra de jogar sujo — e ainda ameaça revidar. "A situação lembra os piores momentos da Guerra Fria", comentou um especialista em relações internacionais, pedindo anonimato.
Detalhe curioso: os russos não ficaram só no blá-blá-blá. Eles apresentaram — pasme — "provas técnicas" de que os mísseis americanos estariam posicionados em bases na Romênia e Polônia. Será blefe? Difícil dizer, mas o fato é que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia já marcou reunião de emergência.
E agora, José?
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, a Casa Branca nem parece ter se abalado com as acusações. Um assessor presidencial soltou aquele clássico "não comentamos especulações", mas todo mundo sabe que, nos bastidores, a coisa deve estar pegando fogo.
- O que a Rússia pode fazer de fato?
- Será que a OTAN vai entrar nessa briga?
- E o Brasil nessa história toda?
Pois é, meu caro leitor. Enquanto a gente discute preço do feijão, as grandes potências estão brincando de roleta russa (com o perdão do trocadilho) com armas capazes de destruir o planeta. Assustador? Nem um pouco — se você gosta de dormir tranquilo à noite.
Uma coisa é certa: nos próximos dias, o mundo estará de olho nesse cabo-de-guerra geopolítico. E, como diria o poeta, "quando elefantes brigam, a grama é que sofre". No caso, a grama somos todos nós.