Reino Unido, Canadá e Austrália Reconhecem Estado Palestino em Movimento Histórico — Entenda o Impacto
Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Estado Palestino

Numa jogada que pegou muita gente de surpresa — e deixou outras tantas com a pulga atrás da orelha —, três pesos-pesados globais resolveram dar um passo que, convenhamos, não é exatamente pequeno. Reino Unido, Canadá e Austrália, num daqueles raros momentos de sintonia, anunciaram que vão reconhecer formalmente a Palestina como um Estado soberano. Sim, você leu direito.

Não foi um anúncio conjunto, daqueles ensaiados e cheios de pompa. Cada um no seu quadrado, mas a mensagem foi basicamente a mesma: está na hora da comunidade internacional encarar a realidade e dar um empurrãozinho definitivo na direção da tão sonhada solução de dois Estados. Algo que, vamos combinar, parece mais enredo de novela das nove — todo mundo fala, poucos realmente acreditam que um dia vai acabar.

O que isso significa na prática?

Bom, é aqui que a coisa fica interessante. Reconhecimento não é só um aperto de mãos e um sorriso para as câmeras. É um ato carregado de simbolismo político, um recado claro — e meio que indireto — para Israel de que a paciência anda se esgotando. Implica em estabelecer relações diplomáticas mais sólidas, talvez até abrir embaixadas, e dar à Palestina uma cadeia um pouco mais confortável na mesa das negociações internacionais.

Mas calma lá que não é tão simples. A reação israelense foi, como era de se esperar, imediata e cortante. Acusaram os países de "premiar o terrorismo" e de enfraquecer qualquer chance de um acordo direto — que, segundo eles, é o único caminho válido. Do outro lado, os palestinos comemoraram como se fosse final de Copa do Mundo. Para eles, é a confirmação de uma luta de décadas, um sopro de legitimidade que sempre lhes foi negado.

E o Brasil nessa história?

Ah, o Brasil! A gente sempre tem um dedinho nessas questões, não é? O Itamaraty já deu seus pitacos no passado, mas dessa vez ficou na torcida de arquibancada. O movimento dessas três nações joga uma luz forte sobre uma discussão que já rola há tempos por aqui: será que o Brasil deveria seguir o mesmo caminho? A pergunta fica no ar, ecoando pelos corredores do Planalto.

Especialistas em relações internacionais — aqueles que vivem de decifrar os códigos secretos da diplomacia — veem isso como um divisor de águas. Não é todo dia que potências ocidentais tradicionais tomam uma atitude dessas. Pode ser o estopim para uma reação em cadeia, com outros países se sentindo encorajados a fazer o mesmo. Ou pode ser apenas um gesto simbólico, bonito no papel, mas que não muda muita coisa no chão poeirento do conflito.

Uma coisa é certa: o jogo de xadrez geopolítico no Oriente Médio acaba de ganhar uma jogada inesperada. E agora, todo mundo segura a respiração para ver qual será o próximo movimento.